quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Feliz Natal: Hola! Hola! Hola!


Primeiramente, gostaria de esclarecer aos meus ciberespectadores que, por motivos de força maior, tive que colocar Papola na geladeira (Ah! Sou quase um artista global). Mesmo com a greve de fome das últimas semanas, a minha democracia prevaleceu e consegui manter a miserávi presa. Só assim, pude dar andamento ao meu projeto de integração das bacias: a minha, a da cadeira do escritório e a do banheiro. O que mais fiz nesses dias foi METERRRRRRRR...a cabeça na parede para não perder o juízo que ainda me resta. Para os camaradas que me acompanharam, virtualmente, nessa fase laboriosa da minha vida quase profissional, minhas saudações papolescas e UM BEIJO da MAGA, “UOW!”.

Quando a minha vida se resumia a casa-escola-cinema-televisão (há quase dez anos atrás. Tô ficando véia!) lembro de uma apresentação encenada pelos amigos da escola, exatamente, nesta época do ano. O Papai Noel, que era a mamãe Suelem, cometeu a infelicidade de abrasileirar o natal e, assim, o cumprimento tradicional do bom velhinho se transformou no “Hola! Hola! Hola!” da boa e nova mamãe Noel. Bom, esclarecido o título da conversa de hoje, vamos ao que interessa: o NATAL.

Depois da tentativa sublime de perder o meu estágio, na última sexta-feira, ao dar ao meu ilustre e digníssimo chefe um cocô de plástico e duas mangas acompanhadas da frase “Xupa essa manga!” de presente de amigo secreto - observem que o “X” tem um efeito visual muito mais impactante que o CH (isso é para mostrar que você é uma menina inteligente, cult de colar de sementes que criou a chupada com X? Como diz um amigo meu: “Dô o maior valor!”), voltei a ponte viária Janga - BV Beach (BV que, longe de Boca Virgem, lembra mais a típica frase das almas sebosas que perambulam pelo bairro maldito: “Borá Véi passa a carteira, passa o celular...”). O melhor da confraternização, quando se é estagiário e não se paga a conta, é que você pode detonar no pedido. Então, não poderia deixar de fazer uma menção honrosa a dois camaradas que, regados a muita boemia, me fizeram sentir, só naquele momento, o meu esforço e a minha resistência às chibatadas diárias reconhecidas.

É incrível como nessa época do ano, as pessoas se tornam mais hipócritas que o normal. Gente que você passou o ano todo sem ver, ou se quer falou por telefone, te liga querendo marcar um encontro para te dar um cartão de natal, que, provavelmente, foi da coleção “dez por um real” do centro do Recife.

Melhor são os amigos que te dão um presente já dizendo o que gostariam de ganhar de você. Pois é, isso aconteceu comigo. Ganhei de uma grande amiga e ex-namorada (ela me trocou por um dos meus melhores amigos. Fura olho!) lindas argolas e dois brinquinhos para o segundo furo da orelha direita (que é só um!). No entanto, no dia anterior, ela havia dito que adoraria que Eu lhe desse de presente um CD de “não sei quem” que Eu não lembro mais. Mar minino! Tá me achando com cara de “teu maxU” porra?! Isso já não te pertence maaaiiisss!!! Arrudêa! Pra você me conquistar “Ah! Vai ter que rebolar, rebolar, rebolar!”, já dizia os filósofos Sandy and Junior. Eu lá tenho cara de Papai Noel, córoi?

Primeiro: sou magro. Segundo: não tenho barba. Terceiro e o principal: odeio pegar no saco. Então minha filha, pega a senha que você está lidando com um homem que não se rende às datas capitalistas e que, além disso, é lisooo!!! Você é gostosinha, mas é ordinária. Se toque! Claro que não disse isso tudo a ela, até porque me deu um presente e, principalmente, porque ela é uma daquelas figuras que a gente sempre recorre à lista telefônica, quando o medo de claustrofobia em casa bate.

Brincadeiras a parte e cartões de créditos também, que é essencial para a vida do homem em sociedade, o natal é o momento mais butterfly do ano, em que, geralmente, somos obrigados, mesmo contra a PÓpria vontade a fazer uma avaliação do que foi o ano que passou e do que conquistamos, a fim de traçar a meta do fumo que vem.

O campo sentimental, no entanto, é sempre o mais frustrante de ser avaliado, ou porque muitos relacionamentos acabaram, ou porque houveram muitas desilusões. Para quem teve um ano de furança plena e de relacionamentos instigantes, parabéns! Mas não vá contando vantagem. Provavelmente, não é porque você é gostoso, nem inteligente e, muito menos, bonito. Você, apenas, teve muuuita sorte e contou com a ajuda de Santo Antônio. Então, fique atento porque o próximo período letivo pode ser só de roedeira. Usa cueca vermelha, não, no romper do ano. Vai ficar na mão!

Então, se você ainda não agarrou aquela gatinha que azarou o ano todo, tá esperando o quê? Aproveite o natal e... PIMBA! Esta é a época em que as pessoas estão, supostamente, mais sensíveis e caridosas, distribuindo bom dias e beijinhos. Lembre-se que o natal é só um preparativo para a contagem regressiva, que é o momento CRÉU! das festividades de final de ano. E o melhor, depois que se rompe o ano mÔ véi. CABOU-SE! Ninguém quer saber dos minutos passados. Ano novo, vida nova, bucetinhas novas. Lóóógico. Porque esse negócio de que panela velha é que faz comida boa é coisa pra Mané. Quem gosta de panela velha é sucata. Então, deixa de tarar folder de loja de langerie e vai paquerar uma gatinha. Mas, pelamordedeus, não use frases do tipo “Você é o presente que Papai Noel me deu este natal”, ou “É natal, tá afim de fazer uma caridade não? Olhe que é pecado”. Pecado é tua mãe ter te posto no mundo “infeliz das costa oca”! Não pense que papai Noel vai resolver teu problema de contagem regressiva. Se Eu fosse você (e graças a Deus não sou) não gostaria de olhar o saco dele e muito menos de escolher o presente.

Para finalizar a conversa de hoje, não poderia deixar de relatar o meu natal. Depois de ter feito um tour pelo bairro de Boa Viagem e Piedade inteiro a procura de um lugar legar para ceiar com o meu velho, finalmente, achamos um estabelecimento aberto que oferecia frutos do mar. Esse era só o começo da saga natalina.

Combinei com a galera para irmos à praia, enquanto que ela ainda não estava toda mijada e cheia de flor boiando, fato que acontece na passagem do dia 31 para o dia 01. Pois bem, estava Eu, mais duas amigas e um amigo conversando merda (Pra não perder o costume). Eu com minha cor lesma reluzente, me escondia, desesperadamente, em baixo do guarda sol, atolando protetor solar na pele para não enchê-la de sarda. Meus companheiros estavam feito galeto na brasa, embaixo do sol escaldante (Acho que foi a inspiração do peru de natal. Hehehe).

Enquanto o mar avançava, recuávamos na areia e foi, aí, que percebi um psicopata ao lado de nosso guarda sol. Era doido! Falava sozinho e gritava umas coisas incompreensíveis. Segundo meu amigo Zé, ele usava um colar de não sei quem da umbanda. Nada contra a umbanda, mas Eu tenho medo (num vô mentir).

Afim de confraternizar com meus amigos um dia tão...especial como o natal, decidi tomar um café com eles, à noite. Fomos, então, à praça de Casa Forte e encontramos o ambiente do MANGUITOS. (Registrem esse nome MAN-GUI-TOS). O fumo estava só começando.

Doida por cafeína, pedi logo um capuccino e fiquei no aguardo, vendo os outros bebendo água de coco e comendo sanduíche. Meia hora depois...nada do café. Ainda paciente, chamo o garçom e pergunto o porquê da demora. Cinco minutos depois, ele trouxe a xícara. Quase cai dura no chão, quando olhei o café. Sem espuma e cor de café, parecia que tinham aberto uma caixinha de Todynho e colocado na xícara. Se não fosse o gosto de água com chocolate, poderia ter acreditado nesta hipótese. Logicamente, reclamei ao garçom, que levou de volta o “enrola cliente”.

Quinze minutos depois, ele traz o messsmo café, mas com um detalhe: canela. Tiveram a audácia de colocar canela em pó em cima daquela desgraça de água com chocolate, que insistiam em chamar de capuccino. AAAAAAAAHHHHHHHHHH!!!!! DESAFORADO! O garçom tinha tanta consciência da merda, que ficou esperando Eu provar o café para poder recolher novamente a xícara – “Está do mesmo jeito, só que colocaram canela”, Eu disse olhando para ele. A resposta veio com a cara mais lisa: “Está do mesmo jeito, né?”. HENERGUMENO! Se tu sabia disso, porque diabos trouxesse essa porcaria de novo? POTA-QUE-PARIU! Nem um café decente mais pode-se tomar nessa cidade. Pedido cancelado. Para completar a noite no MANGUITOS, a conta veio sem os dois café, mas, acho que para compensar, colocaram uma long neck. Volta a conta. Ninguém pediu cerveja. Já tava a mil, afim de esmurrar gente. O atendimento estava tão ruim que tivemos que ir até o caixa.

Na saída, começou a chover e Eu decidir fazer café em casa mermo. Chamei a galera pra lá e coei o líquido precioso que ficou...fraco! Aff! As coisas quando não têm que dá certo, não dão mermo. Vai-te fÚ! Coei o café de novo e, finalmente, acertei. Eh, companheiros, assim como certas coisas é melhor você fazer, há outras que é melhor fazer em casa, com certeza é bom e dá certo. Então, espero que o natal de vocês tenha sido feliz e...UM BEIJO da MAGA, UOW!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A saga de uma jornalista em formação


Todo profissional normal, já foi um dia estagiário. No jornalismo, passar de estagiário para jornalista é o mesmo que melhorar o status quo, mesmo que no bolso não mude muita coisa.
Os recém saídos da classe subproletariada que usam boininha e colar de sementes adoram nos pegar para Judas. Os dinossauros então...nem se fala. A vaidade do jornalista é como a bomba de Hiroshima: se você não a lançou, com certeza, foi atingida por ela e guarda algumas seqüelas.
Os profissionais se acham filho de Zeus, mas são quase tão mazelados quanto a gente. A diferença é que temos que obedecer, trabalhar muito e ganhar ainda menos. Sem contar, claro, os inúmeros constrangimentos que passamos por causa da inexperiência – “Ninguém tem paciência comigo!”. Não pensem que entrar na faculdade vai livrá-los desses micos básicos. Como Eu disse, é bááásico e a graduação é só o começo da peregrinação.
Depois das cadeiras teóricas, chegam as disciplinas práticas: jornalismo impresso, redação jornalística, técnica de entrevista e reportagem, rádio e TV, fotojornalismo, etc. O mais interessantes são as pautas. Muitos professores passam um dead line (tempo limite) de dois dias apenas para a entrega das matérias. O estudante de jornalismo LISO, se não for desenrolado mô véi, não conclui o curso. É máquina fotográfica, MP3, contas de telefone, além de computador com internet que tenha programas de edição do caráleo a quatro e, o mais importante, impressora com cartucho de tinta power, porque são muitos os textos impressos diariamente.
Esta semana passada foi a loucura de fim de período na faculdade e como não poderia ser diferente, ainda mais se tratando de mim, os micos básicos foram inevitáveis. Tô até agora metendo a cabeça na parede para vê se o juízo volta pro lugar. Eu tinha uma reportagem fria, uma gravação de rádio e um seminário, que apresentei sozinha, para fazer, além da reportagem de Petrolina para desenvolver. Vamos aos acontecimentos.
Fiquei muito contente quando um professor me disse que a matéria sobre crédito para estudantes universitários era a minha cara. Nossa, me senti lisonjeada – “Devo ser, realmente, competente”, pensei. A bronca foi conseguir as informações. Passei três tardes correndo atrás de bancos, gerentes de lojas e CDL. NINGUÉM QUIS ME ATENDER! (é quase uma Julia Roberts em uma linda mulher!) Buáaááá! Primeiro, passei no Banco Real (Agora posso dá nomes aos bois – hehehe). Muito educadamente e com um bloquinho nas mãos, falei com a recepcionista que me lançava olhares de “Te recolhe, come lixo!”. Em resposta, ela disse, bruxalmente - “A gerente disse que você precisará trazer uma autorização da faculdade para encaminharmos a assessoria de imprensa em São Paulo”. Tudo bem que autorização é praxe, mas encaminhar pra São Paulo? Eu tinha que entregar o trabalho na quinta.
Desisti, obviamente, do Banco Real. Corri para Caixa Econômica. O gerente até me recebeu. Vixe, me senti tão importante. Afinal, não estava ali pra negociar nenhuma dívida. Não demorou muito, ele disse que não poderia dá informações, mas, pelo menos, me deu o contato da assessoria que fica aqui em Recife. A assessora foi tão legal. Gente boa mesmo! Disse que ajudaria, perguntou pra quando era meu trabalho e que retornava a ligação. Passei todas as questões que precisava por e-mail. DOCE ILUSÃO! O máximo que ela fez foi me responder ao e-mail, depois d’eu ter enchido o saco dela, explicando quais os produtos e pra que servem. Ou seja: nothig!
Os gerentes das lojas que passei demoram 350 bilhões de horas no almoço. Passei a tarde ligando presse povo e...nothig again! Só a Riachuelo concedeu a entrevista, mesmo que pedindo sigilo do nome da empresa (que agora Eu to revelando - Hehehe). A CDL disse que me daria os dados do SPC. Admito que fiquei contente. Finalmente, alguém que valorize o trabalho tão nobre do estudante. PURO SONHO! Não me retornaram e, no dia seguinte, a telefonista teve a crueldade de dizer - “Olhe minha filha, hoje e amanhã você não vai encontrar ninguém aqui. Tá todo mundo assistindo às palestras e participando de eventos” e “Bah!”, desligou o telefone. Fiiiiiilha da puta! Como assim, Bial, ligar na segunda?!?! Fiquei indignada. E agora? E agora? Não tive outra alternativa, senão comer queijo manteiga junto com um amigo, assistindo um episódio de Anos Incríveis no tempinho que me restava antes da faculdade. Para concluir, o professor foi compreensível e disse pr’eu entregar a matéria com as informações que dispunha.
Paralelo a toda essa agonia, ainda tinha uma sonora sobre economia doméstica pra entregar na quarta. Detalhe: não tenho MP3. Como sou uma menina soft, desenrolei com meu produtor o tal objeto quase fálico. Então, feliz e contente, fui para a academia, onde havia combinado com o meu entrevistado. Alguma coisa iria acontecer na perfeita normalidade. A pauta era sobre reutilização de alimentos.
Depois de uma hora de chá de cadeira, enfim ele chegou e ainda teve a audácia de dizer – “Eita, eu esquecei, completamente, de você”. FRESCO! Como assim que Eu liguei ontem pra tu desgraça?! E o pior foi o que ele disse em seguida – “Você deveria ter ligado para mim”. Para não sair com cara de tapada, criei coragem de abrir a boca - “Ô, seu fanfarrão, esqueceu de mim é? Foi? Então, mooorra! Tá pensando que é quem? Seu professorzinho de merda. Enfia a coroa do abacaxi, viado! É o Bope porra!”. Infelizmente, tive que engolir este sapo. Entretanto, linda e loiramente com cabelos ainda cacheados, disse - “Não queria ser inconveniente, já que a recepcionista falou que você ontem se atrasou pra chegar por causa do trânsito”. Achando Eu que tinha encerrado o assunto, ele continuou - “Mas Eu estava em casa sem fazer nada, se você tivesse ligado não teria esperado”. AAAAAAAA!!! Pra não mandar ele catar coquinho na praia e como sou uma profissional em formação muito elegante e tolerante, perguntei logo onde poderíamos fazer a entrevista.
Ao entrar na sala, comecei a conversar sobre o assunto para ir preparando-o para a gravação. Foi então que ele disse – “Eu não sei falar sobre isso não”. PUTA-QUE-PARIU! Depois de tudo, o miserávi não sabia picas do assunto - “O produtor não falou com você, não?”, perguntei. E com um sorriso de menino bóchudo, ele respondeu - “É que eu vi isso, há muito tempo na faculdade. Quando é que você tem que entregar isso?”. Ahhhh!!! A minha vingança estava, apenas, começando - “Daqui a duas horas?”, respondi. Como sou ainda loira e estava com o óculos ISS (inteligente, séria e sensual) inventei uma pauta na hora - “Tu faz o quê bói? Bora porra! Vai ter que falar. De quem é a culpa? Responde! De quem é a culpa? Vai ter que me dá a matéria! Vai ter que me dá a matéria!”. Ai que vontade de plantar a mão. Menino criado por vó!
Decidi que ele falaria sobre dicas de verão, já que era professor de educação física e nutricionista. E a vingança prosseguiu. Foram três tentativas de gravação. A porra do MP3, que não era meu, tava com algum problema. Já tinha até decorado as respostas dele. Na segunda tentativa, ele disse - “Não seria melhor gravar no estúdio não?” Não fera. Tá pensando o quê? Me fez esperar uma hora, teve a audácia de esquecer de mim e ainda por cima me fez inventar uma pauta. Não papai, vai ter que gravar de novo! Você é bunitinho, mas raciocina muito lento. E assim foi, na terceira vez o MP3, finalmente, gravou e sai correndo pra faculdade.
Depois de ter que trocar de computador para poder gravar para CD, consegui entregar a professora no tempo determinado. Detalhe: a sonora ia pr’um programa de uma rádio comunitária em Igarassu organizado pela turma. O rapaz do studio não cortou o começo da gravação e ela foi ao ar com o “Será que tá gravando? Acho que sim. Vamos lá. Estamos aqui com o professor...”. Vou encarar como uma homenagem ao momento.
Acho que essa semana emagreci uns quilos e, assim, consegui manter a forma física Perolex de ser. Viram? O estagiário rala, emagrece, é humilhado, marginalizado da sociedade e não ganha nem uma bitoquinha. Eu vou é deixar essa vida de canetinha e entrar no mundo da fotografia: é style e Eu ainda fico com cara de gostosa. E pra entrar no clima...ontem, dei logo uma chapinha!
Informa a TODOS:
- URGENTE: a Oi abriu processod e seleção para trainne e estagiário. É só acessar o site e clicar em Trabalhe na Oi, logo na página principal e depois...te vira. É até HOJE!!!
- A microsoft também abriu proceso seletivo de estágio, vai até o dia 31/12. É só enviar email para estagioms@live.com. Qualquer duvida acessae: estagiosms.spaces.live.com
- Mostra de filme sobre a america do sul na Fundaj.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Injeção local? Nunca mais!


Venho, por meio deste, comunicar a todos que o informativo Perolex está com publicação ameaçada por tempo indeterminado. Por motivos de repressão presidencial, Eu (e Papola) estou impedido de postar ao público às verdades omitidas da sociedade e dos maXus.

Motivos presidenciais causados pela minha bucite que se desenvolveu nas últimas semanas e que impossibilita minha manifestação neste veículo tão importante para defesa dos menos favorecidos. LIBERDADE de EXPRESSÃO! É o que reivindico! Não queremos comer esta pizza, companheiros! Não podemos aceitar meio mussarela meio calabresa, ainda mais sem catixupi (parece tupi!) e mustarda. Só aceitamos se for, pelo menos, meio portuguesa e meio frango com catupiry (dispenso o queijo, mas se não tiver jeito...).

Também quero deixar registrado que este comunicado não é um fruto de sua imaginação, já que me custou quatro horas catando feijão no teclado desta máquina que tem-se mostrado solidária (até agora tem salvo o documento e não deu píti.).

E o mais importante, camaradas, não desejem ser presidenciáveis (sei que é style, mas vai te render lembranças marcantes pro resto de sua vida) por dois motivos muito convincentes. O primeiro é que todos os seus amigos trocam, propositalmente (óBIvio!) o I, do CI, pelo E, do CE, e o E, do TE, pelo A, do TA. E sempre aparece um filho da puta engraçadinho perguntando se você quer uma massagem na bucite. O segundo motivo e de forte argumentação, é, caso você tenha pensado em ir a uma urgência, levar uma injeção para dor pode ser uma opção inesquecível.

Se tiver cometido essa burrice de ir a urgência, diga “não!” a dissimulada inocência da aparentemente simples pergunta “Você quer tomar uma injeção para aliviar a dor?”. Partindo do ponto que você é ignorante no assunto da medicina e tenha dito “Sim!”, erre o caminho da enfermaria e vá pra casa botar gelo. Caso você tenha, idiotamente, acertado o caminho, não pergunte “A injeção é local?”. Se você cometeu tal coisa, não seja burro de pensar que será no seu ombro e, pelamoooorrr de Deus, saia enquanto o negão ainda não fechou a porta da enfermaria. Querem saber o resultado disso? Então, vamos lá!

Antes do feriado de finados, ainda no mês mais butterfly do ano, depois de uma jornada intensa de exploração escraviária, estava Eu, com dores na minha quase bucite, quando tive a brilhante idéia de ir a urgência. Enquanto não iniciava o tratamento adequado, queria, pelo menos, poder ter uma boa noite de sono. Com seus verdes lindos olhos, a médica, que aparentava uns 20 anos (hum...xerinho de leite), me explicou tudo sobre a LER. E aí veio a pergunta fatídica: “Você quer tomar uma injeção para aliviar a dor?”. Bem, para quem já tomou dois tubos de soro e buscopam na veia, isso seria fichinha (Comigo não tem esse negócio de inalar, nem tragar, é direto na veia, mermão.). Depois de infinitos 15 minutos de consulta e da sua aula de biologia, sai com uma receita de anti-inflamatório, recomendações de procurar um especialista e a tal autorização.

Mesmo dodói, Eu continuava linda e loira (claro, meu beim. Perder a pose? Jamais – Jamé - cherie!.) Fui a enfermaria. Ao entrar na sala, vi uma meiga senhora sentada na mesa fazendo algumas anotações, quando lhe entreguei o papel e, inocentemente, perguntei a meiga senhora se a injeção seria local. Ela, docemente, respondeu que sim! Já estava imaginando a dor no ombro (vai dizer que você não pensou isso também? Mai minino! Odi, você é café com leite! Leite batizado!!!). Bem, de toda forma, pensei – “Sou maXu! maXu não tem medo de uma injeçãozinha e deve ser só uma picadinha”. Foi então que não entendi quando ela fechou a porta. “Ox, ela vai me estuprar. Só pode! Porque fechar a porta?”, me desesperei. Aí deu-se início ao diálogo. A enfermeira com a seringa chorando nas mãos disse:

Enfermeira: Tira a calça.

Eu: Hum?

EF: Baixe a calça, não precisa tirá-la.

Eu ia levar uma injeção na bunda!!! Como assim Bial que ninguém me avisou?!?! Mãeeeeeeeeee!!! Quero não. hen-hen-hen! O pior não era levar a injeção na bunda, mas não poder vê-la aplicando. Vai que ela errava o lugar. Nunca se sabe, não é. É melhor sempre prevenir.

O que consolou foi o fato de saber que a bunda é uma parte do corpo muito soft e linda (para quem tem! Hehehe!). Não tive vergonha. Minha calcinha era linda, Eu sou linda, minha bunda é linda. Não tinha pra que ficar constrangida e muito menos de uma injeçãozinha que não ia doer nada. Mas, mudei completamente de conceito quando senti aquela espada afiada penetrar (ops!) a minha bucólica e branquinha pele de bumbum de nenê. Aquela raaapariga de enfermeira não era nada meiga. A cara era só um disfarce do dia das bruxas. Ela era na verdade uma sadomazoquista filha da puta que gosta de bundinhas lindas, loiras e branquinhas.

Meu Deus que doooooorrr. Doía mais que a dor no ombro. E ela não foi nada solidária. Ainda tive que vê-la rir da minha cara, que não escondia o desgosto. RAPARIGA! Além de sair de lá esfregando a bunda, com um algodão gelado de álcool dentro da cueca e com a impressão de que todo mundo da rua sabia que eu tinha levado uma injeção na bunda, já que andava de banda, ainda tive que ouvir gracinhas dos meus amigos. Bom, aproveitando que a dor tinha passado um pouco, aproveitei para ir pra casa e tirar o sono atrasado. Até agora, depois de tantas horas, ainda sinto a dor de uma injeção na bunda.

Então companheiros, percebam que injeção na bunda não é brincadeira de médico que deva ser levado a sério e, por favor, se optar por uma injeção...que não seja local.

Informa a comunicação

Galera,

- A Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) realiza o seminário Comunicar e Crescer III, em Recife, Caruaru e Petrolina. O evento visa discutir a importância da comunicação nas empresas. Em Petrolina, o evento é HOJE (segunda-feira), às 19h, no auditório do Seste/Senat. Em Recife, será amanhã, das 9h às 12h, no auditório do Sebrae. Em Caruaru, será na quarta-feira, a partir das 19h30, na Associação Comercial e Empresarial (ACIC). As inscrições são gratuitas e limitadas e podem ser feitas pelo site www.comunicarecrescer3.com.br .

- O sindicato de jornalistas está promovendo seminário sobre mídia e violência, terça (20) e quarta (21) das 9h as 12h, só não sei se será na Assembléia Legislativa, já que a Comissão de Cidadania da Assembléia Legislativa ta promovendo junto com o sindicato. Entrem no site.

- o pessoal que ta afim de lavrar daqui, parece que o Chile e Portugal estão facilitando a vinda dos latino-americanos. Isso são novidades em off que recebi. Quem tiver interesse, entra no site das embaixadas e TE VIRA. Quem tem interesse de ir pro Canadá, o pais também ta facilitando a vida de alguns profissionais. Entrem na embaixada do Canadá e procurem saber. Entre outras facilidades, o pais oferece curso de francês para o viajante.


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Ministério da Saúde NÃO adverte: peidar faz bem a saúde!


Neste último feriado, dia das crianças e do meu ANIVERSÁRIO (MEEEU ANIVERSÁRIO ANIVERSÁRIO ANIVERSÁRIO ANIVERSÁRIO A-NI-VER-SÁ-RIO A-N-I-V-E-R-S-Á-R-I-O!!!), decidi fugir da cidade. Ir para um lugar pacato, com belezas naturais e longe das buzinas estressantes da cidade grande, era tudo que Eu queria. Encontrar o meu Eu interior e não conversar com ele, era o objetivo (afinal, D.R. em pleno feriado do MEEEU ANIVERSÁRIO, ninguém merece). Então, nada melhor que uma cidade do interior como Condado, a 72 km do Recife, para relaxar.
Pois bem, após ter tomado umas com o meu velho, na quinta-feira (véspera do dia maaaais importante para a nação, o MEEEU ANIVERSÁRIO, por isso o feriado nacional), e de ter comemorado no dia seguinte com dois tubos de soro numa cama de hospital por conta de comida estragada (acreditem, não foi ressaca! E ainda tive que ouvir a teoria do meu pai, que 15 dias antes e 15 dias depois do seu ANIVERSÁRIO, você está suscetível ao inferno astral. - É o fresco nada!!!), me preparei para a loooonga viagem de quase duas horas. Com a reforma da Conde da Boa Vista, foi babado achar a parada certa do busú, que só passa de uma em uma hora. O medo de assalto era ainda maior, já que era uma manhã de sábado de um feriadão (o feriadão, diga-se de passagem, do MEEEU ANIVERSÁRIO).
Como todo bom brasileiro, para espantar a agonia e buscar solidariedade, fiquei conversando com duas senhoras que esperavam o mesmo ônibus e há muito mais tempo. Uma ia pra Goiana, cidade onde passa a condução pra Condado (não existe transporte direto pra lá) e a outra para Ponta de Pedra, uma praia conhecida, ao norte do estado. Assuntos como a demora homérica do ônibus, o péssimo serviço de transporte público e, principalmente, os assaltos são, sempre, discutidos nessas situações. Mais interessante foi o assunto seguinte. Começamos a conversar sobre as figuras que somos obrigados a conviver nos ambientes públicos e, aí, é que a senhora mais jovem disse:

- Tem uma amiga minha que disse que solta peido em qualquer lugar. Ela disse “E eu vou ficar doente é?”.

Caímos na gargalhada! E a outra ainda completou:

- Que pelo menos ela vá pra longe pra ninguém sentir o cheiro!

O assunto do peido, porém, só tava começando. Depois de quase ter visto uma cena típica de Cardinot, por causa de um condadense com a peixeira na mão afim de enfiar no bucho do cara da lanchonete; de ter sido cantada pelos agroboys e pela ala gay da cidade (ehhh meu bein, o “cu do mundo” – com muito respeito – também tem dessas modernidades), enfim, ia voltar para minha cidade, pro meu casulo.
E segue a saga flatulante... Estávamos, Eu e um casal de amigos, já na Conde da Boa Vista, esperando o velho GOL (Grande Ônibus Lotado) de volta pra casa, quando ouço o barulho – “porrrróti”. Eh, camaradas, uma carreira de peido!!! O melhor foi a cara dos três, se olhando como que acusando uns aos outros. Só quando o cheiro de cueca riscada subiu por causa de dois quarentões que passaram correndo na nossa frente para pegar o busú, é que podemos identificar a origem do gás venenoso. Eita lêle! “Esse, ou tá cagado, ou esqueceu do chuveirinho”, pensei. Foi, então, que o amigo quebrou o gelo:

- Minino, logo vi. Eu aqui do lado do orelhão, quando ouço o – pororororororóte!!! Pensei que tivesse sido uma de vocês duas, mas quando ele passou por mim. PU-TA QUE PA-RIU! O cara deixa pra peidar aqui, bicho!!!

Foi aí que Papola atacou (Opa, Sou Eu!), ou seja: haja filosofia. Quem nunca peidou, ainda mais em ambiente público? E é tapado é? Bem que aquela senhora tinha razão. Prender o peido faz mal a saúde, mas cadê que o Ministério da Saúde adverte? Já pensou, todo mundo liberado pra peidar?! Isso é medicina popular rapá! Então, vamos analisar.
É de conhecimento de todos que existem três tipos básicos de peidos: os barulhentos, os silenciosos e os risca-cueca! E TODOS, sem exceção, fedorentos. Esse negócio de que “Meu peido não fede, ele é cheiroso” é coisa de psicopata! Lá viu alguém beber perfume pra peidar cheiroso, rapai! Se fosse assim, não precisava de Bom-Ar era só sair peidando por aí. E o melhor, você poderia personalizar a fragrância. Já imaginou, peidar Quasar ou Eau de parfum? Hum...que chique!!! Assim, seria mais negócio o cara beber perfume e sair peidando que pôr perfume no cangote, pelo menos o efeito seria mais duradouro. Eh, amigos, duradouro! Porque existe os peidos que dispersam rápido, outros que só causam o efeito alguém peidou! e os power. Esse, amigo véio, a catinga não sai nem por 100 conto. Fica a inhaca na galera e só com desinfetante, e olhe lá.
Não poderíamos falar em peidos e não falar de seus autores. São vários os tipos de peidões. Os tímidos oprimem o gás flatulante pra ele sair de mansinho (esse é perigoso!). Os descarados assumem o peido. Os covardes peidam e saem pondo a culpa nos outros. Os espertinhos peidam perto de uma vítima e saem de fininho, olhando de cara feia pro inocente e tapando o nariz. Há também o solidário, que não gosta de sentir o cheiro sozinho e sai do seu local e vai peidar no ambiente dos outros. Os imaturos peidam e saem correndo. Sem contar os discretos que, disfarçadamente, se afastam da multidão, peidam e depois voltam com a cara mais lisa. Aaaahhh! E não poderia deixar de falar do pior: o peidão burro. Ele solta o peido, achando que não vai fazer barulho e acaba soltando uma bomba atômica, um verdadeiro atentado aos asmáticos e ainda diz que a mão não tá amarela. Mané! Porra de mão amarela! Tu é um homem ou um prato de papa, porra? Nem peidar em público o cara sabe. Esse, definitivamente, não é maXu.
Como acontece com todos os cidadãos e em várias profissões, não há uma consciência social do peido. É preciso saber que peidar é bom, mas que seu peido termina quando o do outro é liberado. Pois, com certeza, a potência fedorenta do outro vai derrubar a sua. Nesses casos, PEÇA PRA CAGAR E SAIA! porque sua cueca riscada não tem mais efeito.
Convenhamos, peidar é bom demais! É feito mulher grávida depois de parí: a sensação de alívio pela liberação do gás junto à satisfação de sentir o ventinho saindo de dentro de você não tem comparação. Além de que você ainda pode proporcionar divertimento pra as criancinhas. Quem nunca peidou dentro da piscina só pra ver as bolhinhas subirem? Isso é que é ser lúdico e educativo. - “Peide aqui não, meu filho, pra não incomodar os outros. Vá peidar pra lá, vá, na água, pra ver as bolhinhas.”. Veja que o homem por si só, basta! Quanta versatilidade.
Ah! Mas Eu quero fazer um protesto. Eu, Homi todo, mais maXu que um cearense com a pexera na mão e um cacto no rabo, venho aqui, pra protestar a autoria dos peidos dada, exclusivamente, aos maXus. Por que só a cueca é riscada? Por que não diz calcinha riscada? Ahhhh!!! Mulher também caga e peida, rapaiz. Aquele ser delicado e fino também tem furico. Ou tu acha que o peido evapora junto com a merda? E não pense que eles vêm com cheirinho de Giovanna Baby, não. O perfume delas é só pra vê se consegue pôr a culpa em um otário.
As mulheres peidam, lindamente, fechante e com direito a pose. Quer saber diagnosticar? Quando você vê uma mulher, gostosa, de bundinha empinadinha olhando pra você e fazendo caras e bocas, não pense com as duas cabeças, amigo. Ela não qué dá pá você. Ela tá só peidando, uma ação comum a todos os animais. Conselho: saia de perto porque você é que vai levar a culpa. Não espere que saia uma fumacinha rosa como aviso, porque ela não vai sair. O negócio é brabo companheiro. Até nisso nós saímos em desvantagem. Cadê que as feministas reivindicam as igualdades autorais dos peidos, hum?!
Como boa militante que sou, proponho a criação de um movimento pela libertação dos peidos. - “Seja um amigo do peido. Peide você também!” - Não, acho melhor “Campanha pela libertação dos peidos oprimidos: ‘Assuma você também a paternidade. Eu sou peidão!’” Eh! Acho que melhorou. E aí o que você acha?
Pois é, peidar é bom e a velha história de que prender o peido faz a mal a saúde é coisa de peidão. Então, vamos peidar. O que não pode é adoecer. E aos farrapeiros, dependentes orkutianos, Eu libero o presente do dia das crianças, mas não me venham com abraços atrasados de aniversário. Só aceito os parabéns (e os amassos) se vierem com um presente em mãos, no mínimo, uma caixa de chocolate. E não me venham com conversinha de libertação do peido, se não você será o próximo pinto sem toba! Isso, Eu agarantcho!!!


Informa aos CINÉFILOS

People,

- a Faculdade Maurício de Nassau e a produtora Página 21 estão realizando o Festival Cenacine, que acontece de hoje até sexta-feira, no teatro Beberibe. A entrada é de GRÁTIS. Além disso também há OFICINAS que serão realizadas na faculdade, as inscrições são R$ 50 mais 2 Kg de alimentos não-perecíveis. Mais informações 3413.4611, ou no site http://www.mauricionassau.com.br/ .

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Manifesto MaXulinista


Hoje, venho, por meio deste, fazer um protesto à concepção distorcida que a sociedade vem fazendo a respeito de nós, maXus. Também venho convocar os camaradas para a discussão de um assunto importantíssimo para nossa classe masculina: a criação do manifesto maXulinista!
Pois bem! As véias, cinqüentonas, mal amadas, que calçam 44 e se dizem feministas, tem um manifesto. Os Homens, raça submissa, o manifesto masculinista e os Gays, o manifesto contra a homofobia (ver link: ( http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=_BR&infoid=2627&sid=8 ).
Então, porque, nós, seres superiores, essenciais para a evolução humana e povoamento da terra, não temos o nosso manifesto?!?! Um manifesto que defenda os interesses de nossas pitocas. Que promova, cada vez mais, a nossa ascensão no meio social. Que defenda projetos e medidas que possibilitem mudanças do statu quo preocupante em que nos encontramos.
Eh! camaradas...preocupante sim. Os homens, com suas poesias e vozes finas, estão invadindo nosso espaço. As sapatões com suas delicadezas forjadas e o leitinho quente direto do peito estão conquistando cada vez mais mulheres, o que diminui ainda mais o mercado no país e no mundo. E o pior, estão jogando pesado contra nós. Até vilão da Rede Globo vira mocinho no final.
Lula não é a única vítima da mídia. Os meios de comunicação estão nos perseguindo, camaradas. Com sua enxurrada de informações, distorce a imagem do verdadeiro maXu! Um ser do sexo masculino que gosta de dançar “forró do bom, raparigar e beber”, mas que não bate numa mulher nem com uma flor. É isso mermo! MaXu que é maXu, só bate em Homem pra vê se ele aprende a escarrar direito.
Esse manifesto é, na verdade, uma indignação a uma situação que presenciei e que me deixou passssssaaaado! Estava Eu, exercendo a prática comum e diária de todos os maXus, coçando o saco e esperando meu GOL (Grande Ônibus Lotado). Tinha acabado de sair de um debate sobre “Arte de rua x arte nas ruas”, promovido pelo SPA das artes, na Fundaj-Derby, ou seja, estava um cara soft e muito lombrado (só assim pra poder entender a viagem dos artistas plásticos). Pois bem, ao chegar na parada, percebi que muitos camaradas estavam agitados. Como esse é um comportamento normal da virilidade maXulinista, não dei muita importância. O que me chamou atenção, de fato, foi quando percebi que os Homens, que não movem uma palha nem pra tirar unha encravada, também estavam agitados. Ao ouvir tapas e gritos vindo da casa localizada ao lado, é que entendi a agonia.
Uma mulher estava apanhando do companheiro (tinha que ser, pois camaradas não fazem esse tipo de coisa!). Inflei. Andando pra lá e pra cá, pensando estratégias diabólicas e mirabolantes, a lá Missão Impossível: o resgate de uma donzela, ou, a pegada de uma puta!. Meu saco já tava parecendo uma trochinha de tanto que Eu pensava. Nessas horas, Junior é o melhor companheiro e tem idéias, realmente, eficientes. Movido pela força dessa mente engenhosa, pulei o muro, arrombei a porta da casa, esbufetei o miserávi, resgatei a moça e, graças ao freio do GOL parado a minha frente, vi que estava sonhando acordado.
A maior ironia de toda esta história é que a casa é localizada em frente ao quartel do Derby. MaXões que somos, não poderíamos ir embora só com a vontade de meter a mão nas fuças daquele covarde. Ligamos para os incompetentes da polícia, já que ninguém queria ir preso. O resto da história Eu não sei como terminou porque meu GOL parou e o meu motorista estava com pressa.
Enquanto voltava pra casa, fiquei refletindo sobre o acontecido. O que leva um ser humano do sexo masculino a bater numa mulher. As duas únicas razões seriam desequilíbrio e fetiche. Até o Homem, ser inferior a nós, não faz isso, quem dirá um maXu! O que me deixou indignado é que a sociedade atribui este tipo “sem vergonha de ser” a nossa raça.
Então, Eu venho aqui para deixar claro que nós, maXus, não somos coniventes e, inclusive, condenamos atitudes como essa. Violência, só sexual e consentida! Uma tapinha não dói, mas um murro sim. MaXu que é maXu não bate em uma mulher nem com uma flor, só se for fetiche e ela pedir muito. MaXu só bate em Homem, já que é a raça que merece apanhar. Nós temos como princípio básico o amor e as mulheres. O amor de várias mulheres porque esse negócio de fidelidade é coisa de frutinha e maXu que é maXu honra seus compromissos com as bucetas espalhadas pelo mundo. Independente de ser donzela, puta ou rapariga, o importante é não deixá-las desamparadas. E quem melhor que nós, os maXus, para protegê-las e mantê-las aquecidas. E temos como patrono-mor, o canalha, Vinicius de Moraes.
Sendo assim, convoco todos os maXus a uma assembléia, na nossa nova sede, a casa da Tia Odete, para a formação da comissão de buceteiros que ficará responsável pela formulação do manifesto.
Quero destacar, também, o apoio que estamos recebendo da UB do C (União Brasileira dos Canalhas e Cretinas - http://www.powerscrap.com/powerkut/Community.aspx?cmm=13228643), uma entidade de lutas, que, ao longo de sua breve história, sempre se mostrou forte e importante aliada na defesa das furanças.

OBS: sugestão pro fds: http://machoperonomucho.uol.com.br/ - esses ainda têm muito que aprender com o papai aqui!!!

Informa pra TODOS

Galera,
- quem viaja em produção de vídeo a Fundação Joaquim Nabuco promoverá um curso de Introdução a História do Documentário. É de GRÁTIS! Mais informações no site da Fundaj (http://www.fundaj.gov.br/) ou clique em http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=236&textCode=9409&date=currentDate, é mais fácil. Hehehehe.
- SAUDOSA MALOCA – Novas tendências sonorasé o nome da festa que acontecerá no dia 20 de outubro, às 22h, em frente à Pitombeira, em Olinda. Wado, Inquilinus e Roger Man são algumas das atrações do evento. Para mais informações é acessar o site http://www.saudosamalocaafesta.com.br/
- LIBRAS, quem tem interesse em fazer um curso de libras de GRÁTIS, é só entrar em contato com o professor Luiz Albérico, coordenador do projeto – luiz_alberico@yahoo.com.br . Atualmente o projeto conta com três turmas na UFPE, às segundas e sextas à tarde, de aproximadamente 150 alunos; duas turmas na UFRPE, às quintas-feiras, durante a manhã ea tarde, de aproximadamente 150 alunos; duas turmas naEsef-ICB/UPE, de aproximadamente 120 alunos; uma turmaem Paratibe, Paulista, de 40 alunos; e agora na EscolaEstadual Engenheiro Lauro Diniz, com previsão de 60 alunos.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Vinicius tinha razão


Aaaahhh! Namorar é bauuum demais, né? (Só nos primeiros meses, porque, quando a paixão acaba...hum! é GAAAAIA fera!) O bom, na verdade, é a fase da paquera. Tudo é adrenalina. O coração bate mais forte com uma mensagem recebida. As mãos tremem com os telefonemas – “O que vou dizer!”. Inúmeros são os ensaios em frente ao espelho após o banho – Qual o melhor olhar? Qual o melhor sorriso? Será que devo dizer: “Oi tudo bem? Como vai?” ou “E aí gatinho, qual a da night?!”. E a boca? Biquinho de virgem puritana ou de Britney Spears quando resolveu dá uma de puta?!
O pior é que, depois de três horas provando roupas e ensaiando no espelho caras e bocas, na hora, sai tudo errado. As palavras não saem, você gagueja, ri descontroladamente, as mãos tremem mais que mal de Parkinson. E o biquinho de “eu sou gostosa, mas não sou puta” acaba em compulsivas mordidinhas nos lábios de tanta ansiedade. Mas até chegar a parte dos encontros, muita merda pode acontecer no primeiro contato.
Seja numa boate, num bar, numa festa de amigos, num encontro casual ou na fila do banco, este primeiro momento é decisivo. A forma como se aborda a figura em questão (juridicamente falando), as conversas e, principalmente, as cantadas revelam absolutamente NADA do que a pessoa é. Por outro lado, é o que torna, pelo menos, agarrável (É feito comida japonesa: é cru, quase sem gosto, mas ninguém deixa de comer, já que faz bem à saúde). Pois é, mas me desculpem os feios, “beleza é fundamental”. Essa conversa de “O que importa é o interior” é consolo pra gente feia. Interior, só se for o das roupas.
Minha vaaaasta experiência de 20 e poucos anos também diz que não adianta ser só bonito. Nada mais brochante que um Brad Pitty que só fala coisas como “Oi princesa” e “Você é muito linda, sabia?” (Lógico! Ô tu acha que vou me achar feia depois de ter colocado um quilo de maquiagem na cara?! Mané!!!). O cara pode até ser bonitinho, que é primo de feinho, se tiver um bom papo, você consegue achar o que falta lá no fundo do útero (e bote fundo nisso!). E foi daí, em minhas andanças e momentos sublimes de filosofia, que modifiquei a frase do nosso mestre e canalha-mor, Vinicius de Moraes: Me desculpem os burros, mas inteligência é afrodisíaco.
Se tratando de nomes lindos e exóticos, como o meu (claro!), é impressionante como a criatividade da galera aflora. Pense! É Rubi, Diamante, Quartzo, Ostra, Esmeralda (Ah! Sou personagem de novela mexicana agora! Não é?). Há ainda as frasesinhas quase unânimes (e como toda unanimidade é burra...): “O nome é lindo, como a dona”, “sua mãe deve ser uma ostra.” (DãH!). Pensando eu que já tinha ouvido todas as cantadas fracassadas do mundo, aparece uma nova, merecedora de um legítimo Guaraná (olha o merchandising!).
No fim de semana passado, a família toda se reuniu numa boate para comemorar o aniversário da minha mãe e da minha tia. Estavam reunidas as primas, amigos e até Vovó (que não ficou chocada com a coqueteleira humana e a performance esfrega-esfrega dos dançarinos no balcão do bar. Acho até que ela gostou do mascarado! Dáli Vovó!).
Enfim, eis que, entre tantos psicopatas sexuais da noite, um ser do sexo masculino, machão-ao-ão, me aborda dizendo que o amigo gostaria de me conhecer (E tu? É capacho dele? Por que ele não vem falar comigo ao invés de tu, porra?! Ele é um homem ou um verme? Sabe coçar o saco não? Será possível que até isso Eu vou ter que ensinar presse povo agora.– por pouco, foi isso que saiu. Preferi manter a pose de menininha fresca e calar a boca. Queria aventura!). “Tá”, foi o máximo de delicada que pude ser, com um sorriso de Monalisa estampado no rosto. Educada que sou, o cumprimentei e, depois desse favorzão, ainda tive que ouvir: “Já, já vou ali te chamar pra dançar”, em tom de voz de quem atende o telefone assim que acorda – alôÔÔUUU! “Tá fudido!”, pensei. “Vou honrar minhas calças e matar ele na unha!”. Estava só esperando qualquer deslize. Nada ia ser perdoado!
Não demorou muito, surgiu a pérola da noite (que, com certeza, não era Eu). Estávamos dançando, não fazia cinco minutos, quando ele abriu a boca e disse: “Você tem um cheiro bom!”. BUM! Ele tinha acabado de me armar. (Pra mim você é cachorro pra tá se guiando pelo cheiro? Só falta agora cheirar meu furico! E nem tente, se não você conhecerá o poder da Papola. Pior foi ter que imaginar a cena. Herg! Quero não! Não mesmo!)
Para não constranger e com piedade daquele ser submisso, a minha reação papolesca foi de só ri por quase meia hora. Curioso, ele me perguntou o motivo das insistentes risadinhas (Mesmo merecendo um guaraná, pela originalidade, você não me convenceu de que é gostosinho! Cai fora!) “Nada, só que foi muito original!”, respondi com voz fina. E não é que o filho da puta se convenceu. Aff! Tem gente que se acha viu! Arrumei um jeito de me livrar dele. A velha desculpa de que tá cansada, embora seja o mesmo que dizer “Sem chance cara. Pega o beco!”, sempre ajuda a descolar.
No fim da noite, parecendo com Nicole Kidman, em “Moulin Rouge”, cheia de plumas e rique-fifes, fui abordada pelo sem noção Cheira-furico e dei meu telefone. Revoltada (mas sem perder a pose peroleth), porque era uma hora da manhã e a vearia queria voltar pra casa, fui linda e loiramente para casa, refletindo a frase viniciana, que deu origem a minha criação: Beleza é fundamental, mas inteligência é afrodisíaco!
No outro dia acordei no sofá, feito marido brigado com mulher (tava parecendo um deus grego de asinhas no pé!) e fui fazer o balanço da noite anterior. Muita birita. Muito vuco-vuco. E...o número do telefone. Por que diabos Eu dei, até hoje não sei. Acho que é por Eu ser uma pessoa caridosa e gentil. Nada melhor que a birita pra revelar quem somos e Eu me mostrei uma verdadeira Lady, preocupada com os aflitos. Nossa como estou orgulhosa de mim.
Vinicius, porém, não saiu de cena. Patinho, um amigo e psicopata sexual (só ando com pervertido!), concordou com minha frase e ainda completou. E, assim, ficou a frase mais verdadeira do mundo: A beleza é fundamental e a inteligência é afrodisíaco, mas "a feiura é lasca!" Eh! Patinho, nisso, Eu confesso que você tem razão.

Informa pra TODOS

Galera,
- abriram as inscrições para a seleção de estágio do TJPE. A remuneração é massa. Pra se inscrever tem que pagar uma taxa. Entrem no site. Se não souber, deixa de ser preguiçoso e coloca do gÓgle.
- Também estão abertas inscrições para o programa de trainne da Bunge. Quem se formar daqui a um ano também pode se inscrever. Coloquem no google e entrem no site.
- Pra quem tem algum vídeo gravado, ou algum curta produzido, a Biblioteca Pública (BPE), localizada no 13 de maio, abriu inscrições de curtas e vídeos para mostra na Bienal. Quem tiver interesse procurar por Gustavo ou Andréia no setor de multimídia da Biblioteca.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A Lei de Murphe - Reloaded!


Tudo começou com as inúmeras ligações que recebi do setor financeiro, quarta-feira, confirmando números de conta e orientando como receber minha...bolsa estágio (Nossa quanta sofisticação!). Pressenti aí que Eu teria problemas de financiar meu feriado. Com fome, sono e cansada, tudo o que me mantinha em pé, ao meio-dia, era a perspectiva de receber meu mensalinho e, assim, poder viajar no fim de semana.
Ao chegar no banco e não encontrar a fila típica de final de mês, me lembrei, novamente, da Lei de Murphe e o que isso significava. Sem filas, quer dizer que o dinheiro não saiu. Acabei tendo que ir a pé pra casa, pois meu passe-difícil havia acabado na ida pro trabalho. Pelo menos pude contemplar a natureza dos bairros nobres e burgueses da cidade do Recife, com suas enormes e velhas árvores que lembram a aurora da minha infância querida.
Além disso, ainda tinha a escolha de qual seria meu destino no feriadão. Estava louca pra ir a minha cidade do coração, Petrolina, mas, sem grana, descogitei logo. Minha segunda opção era Maracaípe e o show de Natiruts, mas meu companheiro de acampamento bateu o carro, portanto, tive que abortar a missão praieira. Se não bastasse ter que engolir essas duas frustrações, fora a liseirisse, ainda tive que cancelar meus planos de ir a Condado para ver meu grande amigo.
Lisa, sem destino e sem óculos (o quê me impediria de ler) me conformei em aquetar o facho e passar o feriado fazendo trabalhos pendentes no computador. Depois de dormi mal na ocupação da Unicap, não ter programação e ainda sem uma grana pra tomar uma ceva, nada melhor que ir pra casa...DORMIRRRR!!!
Na sexta, acordei meio-dia. A soma da loooonga dormida a algumas horas que passei em frente ao computador resultou em dor de cabeça pelo resto do dia. Então, após assistir a novela das 8h, como todo bom crítico da cultura de massa, (lógico! Porque novela é coisa de desocupado e Eu sou uma pessoa cult que usa colar de sementes.), fui pro meu ninho, pensando que Murphe me daria uma trégua!
Nem tanto! Ele deu só uma aliviada. Tirando uns incidentes orkutianos que me deixaram passaaaaaada, mas nem tão surpresa, o sábado foi do tipo nem trepa, nem sai de cima. E nessas horas, a internet é uma ótima companheira para distrair.
Para fechar meu feriado de bosta, meu pai, loco de ki suqui, resolveu ir a Porto de Galinhas. “Ô Glória!”, pensei. Pegar um bronze, dá uma de burguesinha fútil e mergulhar nas águas limpas e quentes de Porto era tudo o que Eu precisava pra sair da mazela. (E convenhamos, domingo é um dia muito ninguém merece. Geralmente, você acorda com dor de cabeça, ressaca moral, liso e tendo que achar engraçado Faustão falar “Porra meu!”. Fala sério! Deviam abolir o domingo da semana e substituir pela quinta: véspera do fim de semana! Hehehe!).
Pois bem, chegamos a Porto. Sol, mar, lojas e mais lojas e mais lojas e...muita gente! Putz! Passei uma hora pra achar um lugar que não tivesse pedra, nem mundiça pra poder tomar banho em paz e relaxar. Ainda discuti com um barraqueiro que encarnou na gente, querendo que sentássemos na sua barraca. “Não moço aqui não dá porque tem muita gente e muita pedra”, argumentei, achando que bastaria. Ele teve a audácia de responder: “Aqui não tem pedra não moça, tá vendo não?!!”. AAAAAAAAAAAAAAAhhhhhhhhhh, não é?! Cutucou com vara curta! “Tá me chamando de cega ou de doida?”, pensei. Não tive dúvidas! Num impulso, quase furioso, mas sem perder a pose (Claro! Eu sou chique!), apontei pra a pedra gigante de enorme que tinha na nossa frente e disse: “E aquilo é o quê? Você é cego?!”. É muito desaforo! O cara tentando achar um lugar tranqüilo pra curtir a praia e vem um verme me convencer que a pedra é uma ilusão de ótica.
Enfim, encontramos um lugar legal e, depois de tomar um gole da cerveja quente que o garçom trouxe, resolvi tomar banho. Nadar e relaxar. A melhor coisa é o contato com o mar, mas isso não me pertencia mais naquele dia. Além da água fria, tive a capacidade de me cortar duas vezes em algumas pedras submersas. Foi aí que desistimos e, com a barraca já invadida pelo mar, resolvemos voltar pra casa.
Ao som de Nordestinos do Forró e um toró fela da puta, chegamos em casa. Para completar, Eu acabou meu maravilhoso feriado com mais um incidente orkutiano, previsível, mas chocante. Eu sei que quando cagar passa e o laxante tá fazendo efeito, mas, enquanto isso...a gente curte “a beleza que faz sofrer” que as cólicas trazem! E viva Murphe!!!


Perolex informa a TODOS:

Galera,



- Será lançado o projeto CENACINE que consta de mostras, oficinas e palestras sobre o audiovisual brasileiro. O CENACINE acontecerá de 22 a 26 de outubro no Cine Teatro Beberibe no Centro de Convenções de PE. INFORMAÇÃOES: 81 - 34217180 - 99437183 - http://www.pagina21.com.br/


- Expo Estude no Exterior 2007 vai rolar no dia 13, quinta-feira, em Recife. É uma feira de educação internacional EXPO Estude no Exterior para quem quiser saber tudo sobre universidades e escolas de idiomas do mundo inteiro, entre eles o Reino Unido. Para saber detalhes, o British Council (que é do consulado) terá um estande na feira. A feira de salvador foi hoje, mas quem quiser saber mais informações acessa o site http://www.britishcouncil.org/br/brasil-educationuk.htm.

- A Fundação Joaquim Nabuco/Museu do Homem do Nordeste e o Governo do Estado de Pernambuco/Fundarpe realizam, no período de 11 a 14 de setembro, o Festival das Culturas Populares que abordará o tema O Brasil Real de Ariano Suassuna. O Festival será um painel da vida e da obra artística e literária do escritor, por ocasião dos seus 80 anos de vida. Estão previstas atividades culturais e educativas.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Rodízios



"Olha a buceta! Olha a buuuceta! Uma é cinco, três é dez! Tem ruiva, loira e morena! Olha a promoção!". - Não, cyberespectadores. Esta não é mais uma afronta à moral e aos bons costumes da nossa hipócrita sociedade. Da forma, "cá porra", que a indústria do sexo e das universidades Fa-fi-fós andam, não será surpresa encontrarmos, daqui há alguns anos, cursos de pós-graduação em Educação e Práticas Inclusivas dos Sexos, MBA em Gestão de Fodas e Meter para Gerenciar. E os cursos à distância então? (Não quero nem imaginar como seriam as aulas práticas e teóricas.). É o ensino superior sempre pensando na sociedade do bem comum e atendendo às suas demandas. Afinal, "o homem não vive sem comida e sexo.".
Ao citar esta frase, me lembrei de domingo à noite. Estava Eu, dopada (A lombra tinha passado!), na companhia de três amigos socialistas: Swingueiro, Ninfo e mais um camarada (Quatro socialistas juntos?! As discussões são sempre tão... profundas.). Foi então que Ninfo soltou o tal comentário: "É isso mesmo camarada, o homem não vive sem comida e sem sexo. São duas coisas imprescindíveis" e indissociáveis, Eu complementaria.
Alimentar o corpo e "o corpo" é preciso para que se produza melhor, se lute melhor em defesa das bandeiras comunistas e, assim, se viva melhor, tornando a sociedade mais justa e igualitária! É preciso ter um peito de frango para poder enfrentar os prostitutos da sociedade!
Falar de comida e sexo é inevitável quando se estar com muuuuuita fooooome e, ainda mais, numa mesa de amigos solteiros (E securões!). Estes são sempre temas garantidos nas discussões, independente do tamanho da fome e do prato em questão. É aí que entra a genial idéia da noite.
Swingueiro começou a falar dos novos rodízios existentes na cidade: o de petiscos e o de cerveja. (Ô Gloria!) Paramos para pensar nas maravilhas que o homem inventa. Para quem é liso, nosso caso, os rodízios são uma ótEma alternativa, já que você come muito, com qualidade e paga pouco. Eis, então, que surge a pérola da noite (E não era Eu!).
No ápice da imaginação, Swingueiro fala: "Já imaginou um rodízio de bucetas?" Rodízio de...BUCETAS???!!! Até eu tentei imaginar os garçons servindo as clientes. E o melhor...a variedade dos pratos! (É isso aí!) É como diz o ditado "a satisfação do cliente em primeiro lugar" (quem não gostaria de pagar o preço que fosse para comer bucetas. Bucetas bucetas bucetas! Num só lugar, num só tempo e ao gosto do freguês.) Seriam servidas bucetas rosas, rochas, morenas, ruivas, loiras, grandes, pequenas, folotes, arreganhadas, aromatizadas, capô de fusca, asa delta, quadrada, redondinha, em forma de coração, com piercing, com mechas, o arco íris...
Bucetas bucetas buçetas bocetas bochetas, as bochechas das bocetas. Ô glória!!!!! Aí sim, o cliente sempre tem razão! Desta forma, é possível uma sociedade mais justa e igualitária, pois ninguém, jamais, morreria de fome (Aaahhhh!!! É quase uma Scarlet Horrara! E naquela época não existia rodízio, hein!).
Hoje o valor mínimo que se paga pruma PP (Puta Peba), segundo minhas pesquisas, é de R$ 10 (Podendo encontrar por R$ 5, disse um pervertido, em algumas cidades do interior.). Embora o consumidor corra o risco de perder o pinto, ele acaba por resolver o pobrema dela também: comer! Isso é que ser socialista. Preocupado com a fome das pessoas. (Tão bonzinho mermo!).
De acordo com a pesquisa oficiosa, formada pelos gala-secas (Por uma questão de integridade e preservação da minha vida moral não citarei nomes), o valor médio de uma puta, só com bite-bite, é de R$ 30 a R$ 50. Seu currículo: fala ingrês, tem o segundo grau compreto e, a vantagem, tem o ponto fixo. Já as classuuuuuudas variam de R$ 100 a R$ 200. Currículo: falam inglês e espanhol, não têm xanha e procuram um mané que as engravide. Acima disso, até javanês, Phd e conversas sobre o problema da fome na África você encontra.
Com toda essa tabela de preços X qualidade, é que percebemos como o sistema capitalista priva o homem de suas necessidades básicas. Comer é um direito que o estado deve assegurar. Os rodízios são uma forma, quase socialista, do homem suprir suas duas necessidade básicas: comer e fuder! É preciso que os movimentos sociais, os sindicatos das putas, o Ministério do Trabalho e o MEC fiquem atentos à qualidade das bucetas disponíveis. É imprescindível que o PROCON fiscalize às bucetas oferecidas no mercado, pois produto fora de validade é produto estragado e pode gerar filhos e problemas. É preciso também que o Governo lance o PAB - Plano de Aceleração do Crescimento das Bucetas – e crie o PROBUT – Programa Buceta Para Todos.
É isso galera, vamos lá! Entre pra luta em defesa dos direitos básicos do ser humano. Vamos criar um movimento que defenda os buceteiros e as bucetudas. "Pela criação do PAB e do PROBUT!". Junte-se a esta causa! (Muito nobre!).


Enquete: Que prato você sugeriria pro rodizio?


Perolex informa pra TODOS:

Galera,

- O Negócio é cultura II é um projeto que oferece oficinas de qualificação técnica. As inscrições são GRATUITAS. Para se inscrever é preciso enviar um email pra http://br.f542.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=duxi@duxi.com.br, colocando nome completo e RG e aguardar retorno com a confirmação, não esquecendo de dizer, quais das oficinas tem interesse. Só pode ser uma. Oficinas: Oficinas de elaboração de projeto; Teatro, dança, circo e congêneres; Música; Literatura; Artes plásticas e Cinema, fotográfica e congêneres.

- As entidades estudantis de algumas faculdades de Olinda (DCE – FACHO/FAPE/FOCCA e DA


- FACOTTUR/FADE/FUNESO) estão realizando o Trote Legal. É uma ação que visa arrecadar alimentos não perecíveis. Quem puder contribuir é só deixar os alimentos na sede da UEP, localizada na Faculdade de Direito do Recife, nas faculdades participantes ou me procurar na sala 310, bloco "B", na Maurício de Nassau. Deixa de ser preguiçoso e pirangueiro e passa lá.

- Lembrando que tá rolando o MIMO, o festival de música de Olinda. A entrada é de grátis, mas é preciso pegar a senha na biblioteca pública de Olinda.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Quem nunca trepou no muro?!

Publicado dia 31/08

Depois de um bom tempo, finalmente, fui ao dentista. É interessante como certos medos e ansiedades da infância conseguem perdurar mesmo na fase adulta. Eh!, confesso que ouvir a zoadinha da broca, também me lembrou que, naquele tempo, eu era muito mais corajosa. Ir ao dentista e não chorar, nem reclamar era sinal de coragem, força e de moral entre os três irmãos. Tanto que, com exceção de dois, todos os meus dentes foram arrancados por mim e pela mão matuta de meu pai. Já estava conformada e preparada pra receber aquela furadeira dentária, quando ouço um “Parabéns! Você só precisará do flúor!”. Chega senti o calor voltar às faces. Naquele momento, agradeci tanto ao meu pai pelas aulas chatas de como escovar os dentes.
Assim que sai do consultório, comecei a lembrar dos meus momentos da infância. (Que lindo!) Como as coisas eram mais simples e o tempo demorava a passar. A chegada das férias era o momento mais esperado e também o mais demorado do ano. Atualmente, férias é sinônimo de renda extra. (Lerê! Lerê! O que tem prá fazê? Lerê! Lerê! Vida de escraviário é difícil, é difícil vivê! Lerê! Lerê! – também com um chefe psicopata-islâmico – pois só ele entende sua letra - e o outro pervertido – ele me chamou de traveco. Por favor, sem comentários - não seria muito difícil imaginar o porquê? Não é!).
O que mais me impressionou é que quando somos crianças não temos medo de trepar nos muros e os pais sempre nos proíbem peripécias desse tipo. Em compensação, quando somos homens machões-ões-ões, aproveitamos essa autonomia e procuramos vários outros muros para trepar, só que agora tudo é muito mais difícil:
- Começando pela agilidade. Em um salto a criança sobe no muro. O adulto é bem mais lento e pesado. (É a velhice!).
- Para uma criança, cair do muro é sinal de orgulho entre os amiguinhos. Para o adulto, é hospital na certa.
- Para uma criança, basta pôr merthiolate (Olha o merchandising aê gente!) no arranhãozinho para estar pronto para a próxima escalada. O adulto, dependendo da vítima, transforma o arranhãozinho em visitas ao psiquiatra.
- Depois de um dia de escalada, as crianças esperam ansiosos o dia seguinte. Já o adulto, pode demorar dias para trepar novamente, o que frustra os coleguinhas.
- Para as crianças, qualquer muro é muro, desde que seja muro e os pais proíbam. Para alguns adultos, muros são a partir de 1.70m, para outros, só até 1.60m.
- As crianças escolhem os muros em que vão trepar. Uma parte dos adultos pega o primeiro que parecer confiável, afinal é melhor trepar numa mureta do que não trepar em nenhum.
- Criança, quando cai do muro, não chora e acha o máximo o troféu em forma de pereba que carrega no joelho. Já o adulto, pode demora dias, semanas, meses, até anos para se recuperar do baque.
- Para as crianças, qualquer dia é dia pra trepar no muro, pros adultos é preciso disposição para encarar a aventura.
- Toda criança adora trepar em muros, mesmo sabendo dos riscos. Alguns adultos não gostam dos riscos, por isso não trepam. Outros gostam e não vivem sem. E a maioria gosta, mas não consegue!

Independente da altura do muro e do tamanho dos riscos, o importante é trepar no muro! Lembrar que as cicatrizes sempre existirão e fazer como as crianças: pôr merthiolate porque água oxigenada dói pra caralho! A espuminha é só pra distrair!

O que faz a dor de um pé-na-bunda!

Publicado dia 29/08

MUDANÇAS! É isso que sempre acontece a cada dia que passa. (As vezes, fico impressionada com as minhas frases de efeito, são tão...filosóficas!) Das mínimas e imperceptíveis até as mais dolorosas, elas estão acontecendo a cada minuto. Nada é como ontem. (Não diga?!) Um móvel, uma flor, o lado do ônibus que a gente senta, o pé que se dá o primeiro passo do dia, o lado que dorme e por aí vai.
Também há aquelas que parecem que nunca irão parar. Alguns sofrem, outros choram, uns só sentem a dor. A dor da mudança que ecoa na nossa mente, que a gente sente no coração, que não se conforma e que é concreta na rotina de mais um dia. (Vamo pára com esse sentimentalismo. Que coisa mais cafona! Seremos mais racionais!).
Quando a gente é adolescente, depois de levar um fora daquela gatinha, sempre tem um babaca que diz que tudo na vida têm dois lados: um bom e outro ruim, e que devemos sempre ver o lado positivo das coisas. (É porque não foi ele quem levou o réla!) Sei que parece meio jegue (para os leigos: jegue = cafona), mas, ele pode ter razão.
O sofá, em outra posição, pode trazer uma visão melhor da televisão (e facilitar a alienação das nossas criancinhas também!); um lado do ônibus sempre recebe mais a luz torrante do sol que o outro (o que enche sua cara de sarda!); o pé esquerdo te dará mais sustentação que os calos do pé direito (desde quando acordar com pé esquerdo é sinal de bom dia?!); o outro lado da cama pode melhorar a dor de coluna (e aumentar a torcicolo). O problema maior é quando a dor vem do coração. (Lá vem a novela mexicana!).
Pra quem dá uma de Márcia Goldsmith, é fácil dizer “Toma um laxante porque, quando cagar, passa!” (hehehehe! Essa frase é minha. Quanta autenticidade, NÃO É??!!). Pior é quando aquele mesmo babaca diz: “Ele não te merecia”, “Ela era uma vagabunda”, “Ele era um prostituto!” ou “Deus escreve certo por linhas tortas!”. É o mesmo que dizer: “Vai, desgraça, morre logo! Te suicida!”. Fraseszinhas de efeito é a última coisa que queremos ouvir depois de um bé-na-bunda.
Vá se ferrar! E Eu quero lá saber que Deus tem problemas de coordenação motora e que sofre de astigmatismo??!! Me poupe! (Xiii!! Lá vem o drama!) Tinha que ser o que? Ficar de ressaca e ter que TOMAR TODAS...as xícaras de leite quente ouvindo “I will survive!”? (Pra mim, você é quase uma Bridget Jones!) Dormir só, com medo de fantasmas que não existem, mas que acabam sendo muito reais? (Aff Maria! Te benze, criatura!) Tinha que ser o que? Nem uma tapinha mais? Ôuxiiiiii!!! (Aí é fuleragem! Pegou pesado!!!).
Queridos e desesperados amigos, infelizmente, você se tornar adulto não explica porque você tem pitoca e sua namorada pipiu. Só mostra o que fazer com eles. (o que já tá de bom tamanho - hehehehe) Queremos acreditar que sabemos o porquê e nos convencer que somos fortes, mas ao se emocionar vendo um cachorrinho cheirando o outro é que você percebe a fossa em que está metido. Saiba diagnosticar quando você está curado.
Depois do laxante fazer efeito e de muitas cólicas: haja merda! Quando, em fim, você parece bem novamente! Feliz! Livre! Super, hiper, butterfly, a filha da puta, como uma fênix, ressuscita! Mais linda e mais gostosa que antes. Com aquele decote que você adora, com a franja escovada de lado, aquele perfume e um oleozinho de galinha brilhando nos lábios. E os homens? Com seus 1,80m (menor que isso, não é homem, só um projeto!), colocam aquela camisa (que pode ser qualquer uma), a calça “eu tenho bunda!” e a barba lixa-parede que deixa qualquer mulé e qualquer gay sem fôlego!
Pois bem...Homem ou mulher, a verdade é que eles surgem do nada naquele café que você costuma ir todos os dias à tarde! Como tentando testar você, provar que você ainda tem muita merda pra cagar e que todas aquelas cólicas foram só o começo. Não se preocupe. Sentir friozinho na barriga, as mãos trêmulas e aquela sensação de congelamento sem “saber o que fazer” são sintomas, absolutamente, normais pra quem tá fudido ainda! Quer um sábio conselho? CORRA!!! Diga que está apressado e fuja! Dobre a primeira esquina e se tranque num banheiro. Fique lá até sua respiração voltar ao ritmo normal e sua boca fechar. Lave o rosto e VÁ TOMAR UMA... xícara de chocolate quente pra recuperar as energias. Nada melhor que uma dose de serotonina pra animar! Ah! O mais importante: não comente com seu amigo porque, com certeza, ele te forçará a falar no assunto e, em hipótese alguma, se embriague. Além da puta dor de cabeça do dia seguinte, você será despertado por telefonemas reclamando de suas ligações durante a madrugada.
Caso você sinta um desprezo e um pensamento tipo: “Um dia eu quis isto? Como pude me apaixonar? Nossa, que mal gosto!” (Tá bom, também não precisa cuspir no prato que comeu!). Converse com a figura, a amizade pode até se estreitar e VÁ TOMAR UMA...duas, três, TODAS as garrafas de cerveja que você puder. Vá encher a cara para comemorar! Só tenha cuidado pra não achar um psicopata no meio do caminho tão bêbado quanto você. Lembre-se que sempre existe a lucidez do dia seguinte! Por isso, procure um amigo pra fazer companhia.
Naturalmente, como parte final do processo, as mudanças emocionais (ou, juridicamente falando, a maturidade) acarretam mudanças físicas. Que tal botar aquele silicone pra ficar mais gostosa, hum? (Meu sonho desde que eu era um embrião! Estudantes lisos que somos, o máximo que conseguiríamos seria uma depilação completa). Então, que tal cortar ou pintar o cabelo? Sempre funciona. Ou, quem sabe, desenhar um cavanhaque, fazer a barba ou deixar o cabelo crescer. Muitas mulheres têm fetiche por cabeludos (Por isso que eu faço sucesso!). Vá lá! Corte, pinte, borde, cole e desenhe! O importante é saudar o novo você e deixar as coisas velhas de lado! (Não tão de lado porque é sempre importante ter um estepe! Só não vale furar o pneu! Hehehe!).

OBS: Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência, portanto não tenho culpa se a carapuça te serviu. Vai te tratar!!!

Bunda!

Publicado dia 28/08

BUNDA! Tem saudação melhor para se começar uma semana?! Depois de um fim de semana cult, na 5ª edição do Festival de Literatura do Recife, e muitas compras na feirinha do Bom Jesus, que aderiu às liquidações, nada melhor que começar a semana falando de uma coisa tão essencial para nosso cotidiano: a bunda!
Grande, pequena, larga, estreita, branca, morena, cabeluda ou brotoejada, o fato é que este é um artigo bastante apreciado pela humanidade, há anos. Tanto que a proposta de mudar a frase oficial da bandeira nacional, Ordem e Progresso, para a clássica frase Ordem e Progresso a Bunda faz sucesso, não é à toa! Afinal, a bandeira, com suas cores e símbolos, reflete uma nação.
Símbolo sexual e também amortecedor natural, a bunda, desde sempre, despertou interesse do homem, que nunca perde a oportunidade de contempla-la, seja em que ângulo e forma for.
Além disso, as, moralmente conhecidas, nádegas protegem o nosso furico de qualquer impacto indesejável (e desejável para alguns. Me inclua fora dessa, por favor! No popular, o famoso “dá o cu” ou “tomar no cu”, não faz muito meu estilo. Nada contra os adeptos!).
Musa inspiradora para muitos poetas (e punheteiros, o que resulta a categoria de poeteiros! - Haja psicopatas!), a famosa “pegadinha” pode se tornar um assunto preocupante para as vítimas de estrias e celulites (homens, mulheres e gays, classe mais afetada pelo fenômeno bundeiro). Pois é, nada mais brochante que pegar numa bunda mole, murcha e esburacada. Acho, inclusive, que são necessárias políticas públicas de valorização e defesa da bunda, em virtude de sua importância política, social e cultural. É preciso a implantação de um projeto de lei, ou uma emenda constitucional, ou algum projeto que institua o Vale Bunda e o Bolsa Bunda como política de Estado, não como uma política de Governo! Você troca suas notas fiscais por bundex ou recebe um ajuda de custo do Governo Fedorento (Nunca cheirei a bunda de Lula. Juro!) para a implantação de silicone no traseiro.
A bunda é como a banana (Ôpa! Que combinação hein! - hehehe)! Você pode usá-las de várias formas (use sua criatividade pra você! Não venha com “otimização da criatividade” pra cima de mim. Esta frase é minha!). Além das funções amortecedoras, estéticas e sexuais, descobri uma outra função para a palavra bunda: a de nominação de pessoas.
Quem nunca chamou ou foi chamado de Bundão! (Essa homenagem faço ao meu irmão mais novo! Quanto carinho!). Em contrapartida, eu achei um nome mais interessante e não-pejorativo que resume em uma só palavra sofisticação do objeto em questão (juridicamente falando), eficiência, tesão e afetividade: bundinha!
Consegui otimizar meu potencial criativo e acabei fazendo uma analogia com o nome de um amigo sertanejo, em uma de nossas...longas conversas de monólogos. (Por questões de preservação de identidade e, principalmente, de integridade de seu bem traseiro, até mesmo de nossa amizade, prefiro não citar nomes). O interessante é que a figura não gostou do apelido. Eu faço um elogio incomparável e o pexte não gosta.
Tentei convencê-lo, usando meu charme virtual, de que era uma forma carinhosa, oriunda (juridicamente falando), de um affer entre a gente e comum entre amigos íntimos. Falei até da poesia do meu mentor (segue abaixo), já que bunda é cultura e poesia sempre comove! Mesmo assim, não consegui convencer meu companheiro de tantas aventuras bundeiras.
Meus argumentos foram pro brejo, ou pra caatinga, quando ele me respondeu: “Vovó já dizia: costume de casa vai a praça”. Eita, que pegou profundo! Competir com Vó é covardia! Desamanchei qualquer argumento que estava em mente. Não que eu achasse que a Vó dele estivesse com razão, pois a minha dizia: “Costume de casa é tirar catota e soltar peido na sala!”. E eu complemento: “Quem não tem colírio mete a cara contra o muro”, mas preferi não apelar. Ia ser o maior fight entre avós e isso poderia comprometer nossa amizade.
Prefiro pensar que ele usou esta frase como um instrumento didático de ameaça: ou você pára ou nunca mais voce verá minha bundinha de novo. NUNCA! Seria o fim! Preferi não arriscar. Esta é a última coisa que eu quero. Só mais tarde, ao falar com “Minha Putinha”, é que entendi o porquê dessa reação pedagógica.
À noite, ao chegar na caverninha e com a Papola Alucinógena “cá mulésta dos cachorros!” (Meu fluxo de consciência a solta!), recebo o telefonema insistente da minha amada! Nos vários assuntos que conversamos, ela disse que usou o nome Bundinha sem a minha permissão autoral. Pior foi a tamanha coincidência. A gente não tinha se falado durante o dia. O que confirma que, além de estarmos em sintonia, ela também soube otimizar o seu poder criativo e...PUMBA! Chamou a figura de Bundinha! Agora sim, está explicado a frase educativa de nosso amigo.
Sinceramente, cyberespectador, depois de toda esta explicação sobre o verbete, você se incomodaria de ser chamado de Bundinha? Eis a enquête da semana e o poema pedagógico.


POEMA PEDAGÓGICO

Bunda começa com B
B é bunda desenhada.
Nenhuma parte do corpo
será assim tão letrada.

ABC da tua bunda
gostaria de escrever.
Nela sou analfabeto
mas com vontade de ler.

B é bunda desenhada.
Bunda começa com B.
Eu tenho pincel e lápis:
vamos pintar e escrever.
(MMM)

Perolex também é cultura!

Publicado dia 24/08

Pessoas!!! Para vocês não dizerem que sou um cara fútil, sem conteúdo, vazio, trago, hoje, um poema que um amigo, jornalista e poeta, MMM (que não é chocolate, nem comestível - quer dizer, vai depender do seu conceito de comestível, claro!) fez em homenagem ao Meu informativo. O poema segue abaixo. Ehhhh querido, independentemente, de estender e de extender, entender a mente de um poeta é coisa de VIADO! É por isso que eu só escrevo "pornôesia", que é coisa de maXU e vou direto ao assunto.
Hoje, o dia não foi muito inspirador! Passar quatro horas sentada numa cadeira, olhando para 350 bilhões de véis engravatados, barrigudos, carecas e tarados não é lá uma coisa muito boa de se passar numa manhã de sexta. Como sou uma reles estagiária (a classe sub-proletariada do universo) e só recebo mensalinho (Bote "inho" nisso!), tive que agüentar as jurisprudências, paralelepípedos, papibaquígrafos e os trestigrestritres (até Eu me atrapalhei) dos nossos aDEvogados e parlamentares (Olhe que eles se dizem do povo, hein?!).
Então, para poupar a integridade mental de vossas excelências, exercerei meu direito de ficar calado!
A partir de segunda (porque agora - nem cristã, nem budista - sou talibã e minha religião bin ladista não permite trabalhar nos fins-de-semana.), teremos pela frente "A Lei de Murphe - reloaded!" e a “Saga de uma escraviária!". Pois bem! Fazer cobertura de um seminário, onde estejam juntos os psicopatas da política e os psiquiatras da justiça (ninguém sabe quem é pior!) não é muito animador. Passar quatro horas (é bom ressaltar o tempo) sentada escrevendo e escrevendo e fotografando e escrevendo e escrevendo deixou, usando termos jurídicos, meu ORIFÍCIO PEIDANTE em uma forma geométrica de quatro lados iguais. Traduzindo para o popular: fiquei com o cu quadrado!
Então...beijos na bunda cabeluda, fedorenta e cheia de brotoejas de vocês (Brotoejos?! Herg! Vamo passar uma pastinha d'agua, né?!) e boa furança procês que Eu vou curar meu problema de vista!

OBS2: este poema foi escrito por um dos milhares de fãs do Perolex espalhados pelo Brasil.

Perolex parabeijo
por texto tão animado
explicando seu produto
deixando tudo aclarado
com picardia sabida
e traquejo no traçado.

O "n" letra transeira
comendo o pobre do "o"
foi descoberta da boa
que me divertiu que só
E agora eu só vejo as letras
no maior forrobodó.

É o maior come-come
na suruba de letrinha
com o "U"escancarado
o "B" mostrando a bundinha
o "L" língua de fora
lambendo o "X" da vizinha.
(Marcelo Mario Melo)

"Se não nos vermos mais...Bom dia! Boa tarde! e Boa noite!"

A Lei de Murphe!

Publicado dia 23/08

Quero avisar a todos que o texto do Perolex (enviado por e-mail) de ontem veio, como disse um amigo, em hieróglifos (como aconteceu, hoje, também, nas duas vezes que enviei), graças à capacidade do mundo digital de facilitar a vida de qualquer cidadão, exatamente na hora que a gente mais precisa.
Com certeza, vocês já passaram por isso. É uma monografia, um comunicado importante, a resposta a um estágio... Quando não é o computador que trava, justamente na hora de salvar ou enviar um arquivo, é a própria internet que dá pití! Este é o tipo de coisa que acontece sempre! É como diz a lei de Murphe: “Quando uma coisa tem que dá errado, ela dárá”. (Até pra isso existe lei!)
E assim foi o dia de ontem. Faz três meses que fiz exame de vista e preciso dos meus óculos. Com a desculpa de ter muita coisa pra fazer de tudo que é natureza, nunca tinha tempo de ir numa das 350 bilhões de óticas espalhadas pela cidade do Recife e para achar uma armação que possa me deixar com a cara de menina ISS (Inteligente, Séria e Sensual). Havia mais de três meses que tinha ido ao oculista, precisava refazer o exame de vista. Como o brasileiro adooooora burocracia e tem como hobby enfrentar fila, fui a clínica pegar minha guia e aproveitar o ensejo e autorizar outros exames que me foram passados, há dois meses atrás, e que também não fiz.
Para minha surpresa não havia a fila, em compensação, também não haveria a autorização. A falta de fila foi compensada pela falta da carteirinha do plano de saúde e da minha identidade na minha carteira. MERDA! Estava muito fácil, logo vi! Agora, serão mais três meses até que eu crie coragem de ir à clínica de novo! E o pior, é chegar na cantina da faculdade, morta de fome, e ler num papel rabiscado grudado na parede: “Exame de vista: falta de sexo causa cegueira!”
DESAFORADO! Você, puto, depois de um dia que nada deu certo. Disposto a pagar R$ 2,50 por uma coxinha, pra ver se a fome você consegue resolver e ainda vem um mané dizer que você precisa de sexo pra resolver seus problemas! E, pra piorar, você se pega olhando pro céu, pensando: “Meu Deus isso é, por acaso, algum sinal?!”. Pelo menos, já sei como não aumentar meu grau de astigmatismo nos próximos três meses. Ô Glória! É o tipo de tratamento e cura que qualquer cidadão pediu a Deus. Obrigada, Senhor! Aleluia! Aleluia!
Diferente do Casseta & Planeta, meus problemas ainda “não se acabaram-se”. Depois de um dia cansativo e frustrante, chego, finalmente, no meu casulo, que chamo de casa, e encontro meu quarto-doce-quarto. Primeira coisa que faço é tirar a sandálias “pés de calo” e correr desesperada pra tomar um banho. Depois de tirar a roupa e sonhar com meu travesseirinho com cheirinho de Eu, abro o chuveiro e...? E...? E...? Não cai UMA gota d’agua! É só aí, que minha mãe diz que faltou água desde o começo da noite! Não tive dúvidas. Recorri às torneiras e ao velho banho de cuia. Como sou uma pessoa chique e nunca perco a pose, fui, lindamente, enrolada numa toalha com coqueirinhos desenhados e com uma touca na cabeça (para não molhar a pisa que dei nas madeichas essa semana), apanhar água da torneira, já que é uma fonte que demora a secar.
QUATRO! É o número de torneiras que existem em casa e o número de vezes que tive que colher o valioso líguido. Com o balde numa mão e a cuia na outra, coletei água na primeira, que secou rapidinho, e depois na segunda e sucessivamente. Esquentei a água e fui, linda e loiramente, tomar um banho de cuia. Ahhhhh!!! Delícia de banho! Nem jantei! Assiti aos programas a lá Discovery Channel da autêntica SBT e, como não agüentava mais ver os tipos de peixes existentes na face da terra (palhaço, cirurgião, sargaço... - é nessas horas que tenho orgulho do meu nome!), fui escovar os dentes pra dormir. TCHANRAN! (E não é o Hiper Card!) Saiu água da torneira do banheiro que, há minutos atrás, Eu havia secado! PUTA QUE PARIU!
Depois dessa, a melhor coisa que tinha a fazer era dormir. Não é possível que, até em sonhos, as teorias de Murphe poderiam me perseguir. Antes que desse tempo, fui logo me cobrir. E, hoje, descubro que o e-mail de ontem, que passei uma hora escrevendo, chegou em hieróglifos para vocês. É uma falta de foda viu! Acho que o mané da cantina tava certo. Então...dá linceça, Galera, que Eu vou ali, tentar resolver este probleminha (E não há lei nenhuma que me impedirá – isso Eu agarantcho!).

Vamos coçar o saco!

Publicado dia 21/08

PESSOOOOOAAASSSS!!!!! Hoje, não tô com muita inspiração pra escrever. Na verdade, dormi que acordei! Não percebi que dormi. (Como isso fosse algo não muito normal. Desde quando a gente dorme consciente que tá dormindo. Dãh!!!) O que tô tentando dizer é que um dia após o outro se passa. (KKKKKKKKK! Acho melhor parar de escrever!) Sabe quando você acorda e parece que tá meio anestesiada, sem sentir as coisas, meio...LOMBRADA? Eh!, muuuuuita gente aqui sabe na pele e, principalmente, na mente o que estou falando. Mas a lombra a que me refiro não me deixa faminta depois de alguns minutos.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!
Gritar é uma obra de arte. Uma das mais belas expressões artísticas do Eu interior (bem no fundo meeermo!) Crianças, não experimentem fazer isso em casa! Pode gerar problemas com a vizinhança e, como você não quer ser motivo de reclamações nas reuniões de condomínio, eu te dou um dos meus sábios conselhos: ligue o som da sua casa naquele funk bem "Me chupe!" e comece a gritar. Assim, vão pensar que faz parte da poluição sonora que insistem em chamar de música.
Veja quanto um artista sofre ao tentar se expressar. Não ter seu trabalho reconhecido e ainda ser chamado de louco e vagabundo. O povo que só dá e recebe pincelada! Êta vidão!!!!! Mas, as excepcionais MPBs (Músicas Pornográficas Brasileiras) ninguém reclama, ainda diz que é POESIA! É só tomar um gole de cerveja que já tá todo mundo com a bundinha empinada e as mãos nos joelhos, dizendo com um sorriso rasgado na cara "Tô toda atoladinha!". Depois reclama que as crianças são pervertidas e psicopatas desde cedo. Enfim, cada um se atola como quer, não é mesmo?!
Eh! Você aí. Eu aqui. Não tendo muito o quê fazer (Se não, você não estaria lendo este texto). Acaba que comecei minha rotina de trabalho. Ler jornal, ler poesias, conversar com meu chefe, tirar fotos, entrar na net e ficar fofocando com quem estiver tão afim de nada como eu no dia de hoje. (Vale lembrar que é só hoje, hein! Quem passar na cara no futuro, Eu juro que corto o pinto fora. Seja ele de qual sexo for!)
São nessas horas de nada pra fazer, que eu lembro de um amigo do meu sertão pernambucano. Uma vez, perguntei a ele porque os homens gostam tanto de coçar o saco! (Como se Eu não soubesse! Eu, HOMI todo!): "É porque os ovos colam? Por causa de sarna? Pra desembaraçar os pentelhos? Ou, simplesmente, por se tratar de um brinquedinho (Não ousem responder! Juro que sei a resposta!)?
Convenhamos, rapazes, nem Eu, que sou macho até debaixo de outro baixo, mais macho que um cearense com uma pexera na mão e um cacto no rabo, coço tanto meu saco assim. Tem homem que, discretamente, dá uma pegadinha - o que é absolutamente nojetinho e normal! Outros, que passam um segundo - que mais parecem horas - tentando descolar os ovos. Ainda tem os que tem chiclete grudado na mão: falam duas frases, coçam o nariz e pegam no saco; mais duas palavras, passam a mão na barba e coçam novamente. Até uma hora que os papéis invertem: falam segurando o saco e, a cada segundo, coçam a cabeça. E o superbonner? Segura o danado com uma firmeza que parece mão de vaca: não larga pra nada! E acha pouco fica coçando o piolho de cu - só sendo!
Rapazes, aprendam com o papai aqui! A voz da experiência! As mulheres (Eu sei porque sou um cara fino e estiloso) não gostam dessas atitudes grosseiras e sebosas. Lavem as pitocas e cortem os pentelhos e, se for o caso, usem cuecas mais softs, que deixem o bichinho em liberdade condicional. Deixem as apertadinhas para quando vocês estiverem no momento em que o volume e o "parecer é melhor que ser" seja, de fato, importante!
O mais interessante da super cultural conversa que tive com esse meu amigo, é que ele quase respondeu: a gente coça porque não tem o que fazer. PRONTO! Respondido! Então VAMOS TODOS COÇAR O SACO! Você não tem o que fazer? Vá coçar o saco! A mais nova modalidade Olímpica e Paraolímpica - já que só basta uma mão ou a boca (Sem detalhes, por favor!). Agora, além de encher o saco (modalidade em que o Brasil é com certeza campeão), também poderemos coçá-lo.
Vamo lá galera!!! Fim de semana e você não tem o que fazer? Vá coçar o saco! Brigou com a namorada e não tem o que fazer? Arrume alguém para coçar seu saco! Acabou o namoro e não tem o que fazer? Vá coçar o saco de alguém!

"Coçar o saco!" a vibe do momento! Não fique fora dessa você também!

Mais direto, impossível. No mais, é menos e vou indo antes que Eu fale demais!