sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Manifesto MaXulinista


Hoje, venho, por meio deste, fazer um protesto à concepção distorcida que a sociedade vem fazendo a respeito de nós, maXus. Também venho convocar os camaradas para a discussão de um assunto importantíssimo para nossa classe masculina: a criação do manifesto maXulinista!
Pois bem! As véias, cinqüentonas, mal amadas, que calçam 44 e se dizem feministas, tem um manifesto. Os Homens, raça submissa, o manifesto masculinista e os Gays, o manifesto contra a homofobia (ver link: ( http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?UserActiveTemplate=_BR&infoid=2627&sid=8 ).
Então, porque, nós, seres superiores, essenciais para a evolução humana e povoamento da terra, não temos o nosso manifesto?!?! Um manifesto que defenda os interesses de nossas pitocas. Que promova, cada vez mais, a nossa ascensão no meio social. Que defenda projetos e medidas que possibilitem mudanças do statu quo preocupante em que nos encontramos.
Eh! camaradas...preocupante sim. Os homens, com suas poesias e vozes finas, estão invadindo nosso espaço. As sapatões com suas delicadezas forjadas e o leitinho quente direto do peito estão conquistando cada vez mais mulheres, o que diminui ainda mais o mercado no país e no mundo. E o pior, estão jogando pesado contra nós. Até vilão da Rede Globo vira mocinho no final.
Lula não é a única vítima da mídia. Os meios de comunicação estão nos perseguindo, camaradas. Com sua enxurrada de informações, distorce a imagem do verdadeiro maXu! Um ser do sexo masculino que gosta de dançar “forró do bom, raparigar e beber”, mas que não bate numa mulher nem com uma flor. É isso mermo! MaXu que é maXu, só bate em Homem pra vê se ele aprende a escarrar direito.
Esse manifesto é, na verdade, uma indignação a uma situação que presenciei e que me deixou passssssaaaado! Estava Eu, exercendo a prática comum e diária de todos os maXus, coçando o saco e esperando meu GOL (Grande Ônibus Lotado). Tinha acabado de sair de um debate sobre “Arte de rua x arte nas ruas”, promovido pelo SPA das artes, na Fundaj-Derby, ou seja, estava um cara soft e muito lombrado (só assim pra poder entender a viagem dos artistas plásticos). Pois bem, ao chegar na parada, percebi que muitos camaradas estavam agitados. Como esse é um comportamento normal da virilidade maXulinista, não dei muita importância. O que me chamou atenção, de fato, foi quando percebi que os Homens, que não movem uma palha nem pra tirar unha encravada, também estavam agitados. Ao ouvir tapas e gritos vindo da casa localizada ao lado, é que entendi a agonia.
Uma mulher estava apanhando do companheiro (tinha que ser, pois camaradas não fazem esse tipo de coisa!). Inflei. Andando pra lá e pra cá, pensando estratégias diabólicas e mirabolantes, a lá Missão Impossível: o resgate de uma donzela, ou, a pegada de uma puta!. Meu saco já tava parecendo uma trochinha de tanto que Eu pensava. Nessas horas, Junior é o melhor companheiro e tem idéias, realmente, eficientes. Movido pela força dessa mente engenhosa, pulei o muro, arrombei a porta da casa, esbufetei o miserávi, resgatei a moça e, graças ao freio do GOL parado a minha frente, vi que estava sonhando acordado.
A maior ironia de toda esta história é que a casa é localizada em frente ao quartel do Derby. MaXões que somos, não poderíamos ir embora só com a vontade de meter a mão nas fuças daquele covarde. Ligamos para os incompetentes da polícia, já que ninguém queria ir preso. O resto da história Eu não sei como terminou porque meu GOL parou e o meu motorista estava com pressa.
Enquanto voltava pra casa, fiquei refletindo sobre o acontecido. O que leva um ser humano do sexo masculino a bater numa mulher. As duas únicas razões seriam desequilíbrio e fetiche. Até o Homem, ser inferior a nós, não faz isso, quem dirá um maXu! O que me deixou indignado é que a sociedade atribui este tipo “sem vergonha de ser” a nossa raça.
Então, Eu venho aqui para deixar claro que nós, maXus, não somos coniventes e, inclusive, condenamos atitudes como essa. Violência, só sexual e consentida! Uma tapinha não dói, mas um murro sim. MaXu que é maXu não bate em uma mulher nem com uma flor, só se for fetiche e ela pedir muito. MaXu só bate em Homem, já que é a raça que merece apanhar. Nós temos como princípio básico o amor e as mulheres. O amor de várias mulheres porque esse negócio de fidelidade é coisa de frutinha e maXu que é maXu honra seus compromissos com as bucetas espalhadas pelo mundo. Independente de ser donzela, puta ou rapariga, o importante é não deixá-las desamparadas. E quem melhor que nós, os maXus, para protegê-las e mantê-las aquecidas. E temos como patrono-mor, o canalha, Vinicius de Moraes.
Sendo assim, convoco todos os maXus a uma assembléia, na nossa nova sede, a casa da Tia Odete, para a formação da comissão de buceteiros que ficará responsável pela formulação do manifesto.
Quero destacar, também, o apoio que estamos recebendo da UB do C (União Brasileira dos Canalhas e Cretinas - http://www.powerscrap.com/powerkut/Community.aspx?cmm=13228643), uma entidade de lutas, que, ao longo de sua breve história, sempre se mostrou forte e importante aliada na defesa das furanças.

OBS: sugestão pro fds: http://machoperonomucho.uol.com.br/ - esses ainda têm muito que aprender com o papai aqui!!!

Informa pra TODOS

Galera,
- quem viaja em produção de vídeo a Fundação Joaquim Nabuco promoverá um curso de Introdução a História do Documentário. É de GRÁTIS! Mais informações no site da Fundaj (http://www.fundaj.gov.br/) ou clique em http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=236&textCode=9409&date=currentDate, é mais fácil. Hehehehe.
- SAUDOSA MALOCA – Novas tendências sonorasé o nome da festa que acontecerá no dia 20 de outubro, às 22h, em frente à Pitombeira, em Olinda. Wado, Inquilinus e Roger Man são algumas das atrações do evento. Para mais informações é acessar o site http://www.saudosamalocaafesta.com.br/
- LIBRAS, quem tem interesse em fazer um curso de libras de GRÁTIS, é só entrar em contato com o professor Luiz Albérico, coordenador do projeto – luiz_alberico@yahoo.com.br . Atualmente o projeto conta com três turmas na UFPE, às segundas e sextas à tarde, de aproximadamente 150 alunos; duas turmas na UFRPE, às quintas-feiras, durante a manhã ea tarde, de aproximadamente 150 alunos; duas turmas naEsef-ICB/UPE, de aproximadamente 120 alunos; uma turmaem Paratibe, Paulista, de 40 alunos; e agora na EscolaEstadual Engenheiro Lauro Diniz, com previsão de 60 alunos.

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