sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Made in TUPINIQUIM!


Gaylera, o Perolex agora será internacional (internaTCHIonal)! Gente chique é coisa outra, né? Antes que vocês me perguntem... Estou embarcando, este sábado (06/12), para Reno, uma cidade do estado de Nevada, a duas horas de Las Vegas, nos Estados Unidos. Eh, vou ficar Barack Obando lá! Vou trabalhar numa rede de Hotel & Cassino chamada Harrah's. Não, Eu não vou casar com um velho milionário, barrigudo e nem vou dançar no pau feito Alzira. Ah, não me peçam para trazer perfuminhos ou coisa do gênero. Sou chique, não mulambeira. ARRUDÊA! Vai numa loja de importados.

Intaum, como tinha que ser, as nossas aventuras papolescas agora serão Made in Tupiniquim! Claro, é Perolex conquistou este importante selo de qualidade.

Para quem está em RECIFE (Hell Sífilis), o bota fora será HOJE (05/12), a partir das 20h, na Rua da Moeda, no Recife Antigo. Adoraria vê-los, nem que seja para uma visitinha de médico e fotinho de orkut, à la "Friends Forever" ou "I love my life because my life is you" (quem nunca escreveu isso no caderno quando era pirralha? HUM?!). Ah, e Eu não vou pra Casa da MOEDA porque a coca-cola é muito cara e alta do dólar me deixou mais lisa que bunda de minino. Então, estarei no bar que fica de esquina (que Eu não sei o nome). mas que tem um monte de gente sempre e as cadeiras são amarelas. É ilso, espero vê-los.

A Kiss in your ass – traduzindo: UM BEIJO DA MAGA, UOW!

PS: Eu deixo vocês me addiddirem no google talk. Concedo essa licença!

Metamorfose - Parte III: Viva la Vida Loca!


Com os anos da faculdade percebi que as personagens, representadas por atores e atrizes lindas, das novelas e filmes sempre se atracam com outras mais lindas e perfeitinhas ainda. No final, ou elas trocam os parceiros (as) por outros mais lindos, ou acabam loucas num divã. Já as personagens destrambelhadas, desastradas e cômicas sempre acabam com um final original. Posso está tendo um posicionamento muito simplista, mas se você olhar direitinho, até que é muito coerente.

Vivemos uma época em que podemos beijar quem quisermos sem, necessariamente, precisarmos assumir algum tipo de relacionamento sério com elas, o que não implica que beijamos o vazio e muito menos que não exista um relacionamento. É isso aí. RE-LA-CIO-NA-MEN-TO! Palavra assustadora, né? Entendendo relacionamento como a interação entre duas pessoas, resultando em sexo ou não, como as relações entre amigos. Se pensarmos assim, fica fácil entender e lidar com os telefonemas ou os verdadeiros chicletes que possam surgir nos dias seguintes. Além de que, também pode facilitar o sexo casual, que é quase uma epidemia quando se está na universidade.

É muito fácil concordar com Raul seixas “ninguém é feliz tendo amado uma vez”, mas quando se está apaixonado é ainda muito mais fácil discordar. O estado da paixão, à medida que você envelhece, se torna muito mais forte e perigoso. Por outro lado, é a mola propulsora que faz você viver os momentos mais felizes ou, pelo menos, mais inesquecíveis da sua vida. Quem nunca cometeu loucuras por paixão é que é o verdadeiro maluco.

Levar um pé-na-bunda também pode deixar o cara perturbado. Mas, se entendemos que as pessoas são únicas, mas não insubstituíveis, fica mais fácil esquecer e nos adaptar a uma nova realidade. Às vezes, quando estamos apaixonados, não imaginamos alguém melhor que a figura desejada. Com o tempo, vemos que tais figuras não duraram porque cada fase de nossa vida requer novas pessoas. Certo, mas e os casados, como se explica?

É preciso refazer-se a cada fase da relação. As pessoas que somos hoje, com certeza, não seremos mais daqui a um ano, quem dirá num prazo de 10 anos e mais. Essa metamorfose, é que mantém o casamento ou os relacionamentos mais longos. Pois temos duas escolhas: ou evoluímos ou regredimos (o que significa anular-se, negar a si e desrespeitar-se, ou seja: é muito negativo). Então, ou você acompanha a evolução da parceira (o) e evolui junto; ou você torna-se uma pessoa inerte, podendo regredir, só para se manter no nível do parceiro (a); ou, então, acaba o relacionamento, o que não é o fim do mundo, muda de hábitos e vive uma nova vida.

Quando temos autonomia de nossas vidas numa relação e não a fazemos em função do outro, fica fácil arriscar. Agora porque estou falando tudo isso? O ser humano é uma merda e a fidelidade feminina ainda mais. E se essa fidelidade partir de amigas, ela é ainda maior. Estou eu, em pleno sábado à noite, quando a Poeteira me liga implorando pela presença da Diretoria Executiva na reunião do The Women Liberation Front, no Recife Antigo. Argumento para a companheira as minhas inviabilidades acadêmicas. Altas horas da noite, ainda estudando, recebo uma ligação de Mary-Li – “Tu não sabe quem eu vi?” XIII!!! Odeio quando ela fala assim. Já sei que lá vem merda. A priori, imaginei que se tratasse de minha Batatinha Ruffles de Cebola e Salsa que tivesse passado pelo grupo. Mas aí, a ligação não teria o menor sentido, apesar de adorar Ruffles de Cebola e Salsa. Foi então que ela disse. – “O Míope tá aqui e com a magrela horrorosa!”.

Míope é uma das figuras mais marcantes da minha vida. Não apenas pelos longos momentos de putaria que passamos juntos, mas por se tratar da pessoa quaaaaaaase (hoje vejo que é muito quase) ideal pro meu juízo. Vivemos muitos momento legais, pelo menos pra mim, e temos uma amizade muito gostosa. Apesar do mau humor dele, que surge de vez em quando. Confesso que, às vezes, morro de vontade de pular no pescoço dele e dá um xero no cangote, mas o sentimento que tinha já não existe mais. Com o tempo, as coisas mudam, as pessoas mudam e, por mais que o tesão exista, ele não é suficiente. As coisas atingem outro patamar.

Sabe aquele tipo de pessoa que basta você conviver uma semana pra sentir uma puta saudade quando está longe? Ele é uma dessas. O foda (ou melhor, a falta dela, que é um problema não tão simples de resolver) é que todas as pessoas que eu sinto isso, estão a quilômetros de distância de (Tá! Tá, Mari. DO, NO e Para O) Recife, espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Enfim, o fato dele está perto só me faz querer matar ainda mais a falta que ele me fará quando Eu partir. Ele me faz não sentir tão Clarice Lispector no mundo e torna tudo muito espontâneo, até mesmo o mau humor. Na verdade, sempre achei que nunca daríamos certo como casal de namorados. Confesso também, que fico ainda muito comedida em ser Eu mesma quando estou com ele. É muito difícil ser você merma em todos os lugares e para todas as pessoas. Não sei nem porquê deu tá escrevendo sobre isso. Acho que, de alguma forma, saber que ele está com a magrela (que Eu não sei quem é e não faço a mínima questão de conhecer, digo logo!) me incomodou. Não sei se é ciúme do amigo ou da pitoca. Só sei que, tudo isso não faz o mínimo sentido. Vê que merda! Comecei falando de amor, passei por toda minha vida de adolescente frustrada e terminei numa história que não tem nada a ver. Então, já que subimos num pé de bananeira pra pegar goiaba ao longo dessas postagens, não esqueçam “amor, vai sempre ser amor. Em qualquer lugar!”.

Eis a frase da semana: “Eu quero ovo de codorna pra comer, o meu problema ele tem que resolver!”. AH, e Eu não sou gay, sou maxu!

Todo o problema do mundo está na foda! Seja ela qual for. (Papola Alucinógena)

Metamorfose – Parte II : A Faculdade



E assim foram passando os anos. A escola terminou e começou a faculdade. Para não perder tanto a quase inexistente prática que aprendi, continuei usando os velhos truques da sabedoria popular pré-adolescente: tentar pegar o gelo da xícara com a língua; beijar a mão fechada, tentando contorná-la com a língua (Essa é clássica!). Os efeitos colaterais: inúmeras vezes vai entrar água no seu nariz e você ficará com a mão toda babada. Esses treinamentos, óbIvio, que Eu fazia dentro do banheiro para ninguém ver.

Nesse meio tempo, tive muitas paixõesinhas, mas vivia frustrada porque quem iria olhar para um esqueleto ambulante e despeitado. Logo nos primeiros dias na faculdade, já senti que o mundo universitário era bem diferente do colégio. Em compensação, Eu também havia mudado. Meu corpo, minha mente e aqueles gatinhos que antes não davam bola pra mim, hoje, me vêem com outros olhos. O mais engraçado é que quem não os quer mais sou Eu.

Na universidade, você começa a entender que o mundo é maior que seu pensamento. A minha filosofia de vida, finalmente, deixou de ser reprimida pelo coletivo do ensino médio e, com a ajuda de Papola, passei a viver à minha maneira. Tudo se tornou mágico, intenso e com algum valor. Mesmo que a velocidade da luz rode o velocímetro dos momentos, eles passaram a ser especiais. Não precisam durar para sempre, mas que caibam na eternidade do momento, já dizia uma cara cult aí!

Mas o tempo não pára e os dias continuaram passando. Mais pessoas interessantes foram surgindo até que dei o meu primeiro beijo de verdade. Ele não era nenhum príncipe, nem era meu namorado. Éramos amigos. DE VERDADE! (E já viu a gente ficar com inimigo? Eh, vai depender do fetiche de cada um!). Foi singelo e gostoso. Eita, aquilo é que foi beijo. Por outro lado, foi aí também que percebi que os homens são idiotas. Porque o problema dos outros primeiros beijos não foi por minha culpa, mas por incompetência (se é que essa palavra cabe) deles. Para beijar bem alguém, não precisamos estar apaixonados por ela. Basta respeitá-la e não recebê-la como mais uma figura para coleção ou uma mercadoria que se “usa e abusa”. Foi então que passei a compreender que comigo sempre seria diferente.

Eu poderia sair pelas noites e dias do Recife me atracando com figuras interessantes e bonitas da cidade, mas elas apenas completariam o álbum, o que faz tudo perder a graça e a emoção para mim. É por esse tipo de pensamento que, às vezes, penso que sou de outro mundo. Depois, vejo que, na verdade, sou mais egoísta. Me preocupo com o que as coisas, as pessoas e os momentos representam para mim do que pelo que realmente são ou podem significar. Claro que, as impressões da outra pessoa interessa, o que ratifica minha teoria do egoísmo.

Esse egoísmo, no entanto, apesar de ser saudável, pode trazer danos, porque as pessoas com quem nos envolvemos, mesmo por alguns minutos, muitas vezes não merecem essa eternalização (Essa palavra existe?). Por outro lado, é o egoísmo que nos protege das decepções com o outro (seja um amigo veterano ou recém chegado) e com as frustrações, já que você fez o que PARA VOCÊ tinha sentido e importância (mesmo que isso signifique se importar com a satisfação do outro).

Não vale a pena passar pela vida sem encontrar valor nas coisas frívolas e cotidianas, pois elas é que são a vida e dão sentidos a nossa existência. Assim como não tem graça permitir que as pessoas passem por ela sem deixar um acréscimo de valor. Tudo o que acontece com o seu corpo e sua mente reflete na sua alma e é ela quem faz tudo ter sentido. Não permita que alguém a viole para satisfazer seus próprios desejos. E é nesse ponto que muitas garotas deveriam ter cuidado.

A virgindade feminina, embora não seja uma coisa do outro mundo, não pode ser banalizada. Para algumas, perder o cabaço (ou, perder a virgindade para os não-pernambucanos) tem todo um processo, toda uma significação. Essa coisa de amor de pica é o amor que fica é pura FRAUDE! Se fosse assim, OUX...não ia ter mulé que quisesse olhar pra cara do bofe depois da furança. Dói, arde, sem contar que a sensação da penetração é muito estranha. (Tente esticar a boca ao máximo, puxando com os dedos indicadores. É uma sensação parecida.). Um negócio duro e ao mermo tempo macio entrando e saindo num vuco-vuco sem noção. Dá até para você parar, olhar pro espelho do teto do motel e ficar pensando – “O que miséra dos inferno Eu tô fazendo com essa merda me bulinando aqui. Bora minino, termina isso logo! Bora! Bora! Bora! Xô! Xô!”. Até você se acostumar com o brinquedinho estranho e saber todas as malícias de como atingir o nirvana, é tudo muito o Ó.

Sem contar que muito homem (muito mermo) não sabe o que é preliminar. Na moral, se sexo fosse 90% de um relacionamento, pode ter certeza que a maioria seria de casal lésbico. Deveriam existir cursos de capacitação em “Como fazer preliminares em mulheres” e “Como chupar uma buceta”.
É por isso que Eu reafirmo: o homem é um bicho muito babaca. Pensa que dá uns beijinhos da boca, meter o dedo e dá um chupão na priquita, já tá na base. Minino! Mininooooooo!!! Ôôôôô mininuuu! Até o chacoalhar do busão se garante mais. Eita que mulé em período fértil também é um perigo! Qualquer saculejo já dexa a bichinha muito doida! Além de que o rosto dos passageiros é a última coisa para onde elas olham.

O processo de olhamento começa de baixo para cima. Das pernas, passando pela bunda até chegar as costas e peitoral, voltando para a bunda. Se não for gostosinho meu filho, ARRUDÊAAA!!! Gosto de galetinho não, digo logo! Pra mim, nem pode ser frango, nem picanha, tem que ser filé! Gordura de mais faz mal a saúde e carne é importante para o desenvolvimento, tem proteína. Ô Gloria!

Putarias à parte, cada pessoa tem a sua definição de gostosinho. Para algumas, um magrinho de 1,80 é o fetiche, enquanto pra outras, tem que ter o excesso de fofura. O importante de fato é nadar de braçada! Esse negócio de 10 metros rasos e mergulho cachorrinho, tá com nada. O lance é 200 metros livres e borboleta, rapá! Uiuiuiui, então, dá licença que Eu vou tirar meu filé da brasa e cair na piscina olímpica. Aff Maria!