
Com os anos da faculdade percebi que as personagens, representadas por atores e atrizes lindas, das novelas e filmes sempre se atracam com outras mais lindas e perfeitinhas ainda. No final, ou elas trocam os parceiros (as) por outros mais lindos, ou acabam loucas num divã. Já as personagens destrambelhadas, desastradas e cômicas sempre acabam com um final original. Posso está tendo um posicionamento muito simplista, mas se você olhar direitinho, até que é muito coerente.
Vivemos uma época em que podemos beijar quem quisermos sem, necessariamente, precisarmos assumir algum tipo de relacionamento sério com elas, o que não implica que beijamos o vazio e muito menos que não exista um relacionamento. É isso aí. RE-LA-CIO-NA-MEN-TO! Palavra assustadora, né? Entendendo relacionamento como a interação entre duas pessoas, resultando em sexo ou não, como as relações entre amigos. Se pensarmos assim, fica fácil entender e lidar com os telefonemas ou os verdadeiros chicletes que possam surgir nos dias seguintes. Além de que, também pode facilitar o sexo casual, que é quase uma epidemia quando se está na universidade.
É muito fácil concordar com Raul seixas “ninguém é feliz tendo amado uma vez”, mas quando se está apaixonado é ainda muito mais fácil discordar. O estado da paixão, à medida que você envelhece, se torna muito mais forte e perigoso. Por outro lado, é a mola propulsora que faz você viver os momentos mais felizes ou, pelo menos, mais inesquecíveis da sua vida. Quem nunca cometeu loucuras por paixão é que é o verdadeiro maluco.
Levar um pé-na-bunda também pode deixar o cara perturbado. Mas, se entendemos que as pessoas são únicas, mas não insubstituíveis, fica mais fácil esquecer e nos adaptar a uma nova realidade. Às vezes, quando estamos apaixonados, não imaginamos alguém melhor que a figura desejada. Com o tempo, vemos que tais figuras não duraram porque cada fase de nossa vida requer novas pessoas. Certo, mas e os casados, como se explica?
É preciso refazer-se a cada fase da relação. As pessoas que somos hoje, com certeza, não seremos mais daqui a um ano, quem dirá num prazo de 10 anos e mais. Essa metamorfose, é que mantém o casamento ou os relacionamentos mais longos. Pois temos duas escolhas: ou evoluímos ou regredimos (o que significa anular-se, negar a si e desrespeitar-se, ou seja: é muito negativo). Então, ou você acompanha a evolução da parceira (o) e evolui junto; ou você torna-se uma pessoa inerte, podendo regredir, só para se manter no nível do parceiro (a); ou, então, acaba o relacionamento, o que não é o fim do mundo, muda de hábitos e vive uma nova vida.
Quando temos autonomia de nossas vidas numa relação e não a fazemos em função do outro, fica fácil arriscar. Agora porque estou falando tudo isso? O ser humano é uma merda e a fidelidade feminina ainda mais. E se essa fidelidade partir de amigas, ela é ainda maior. Estou eu, em pleno sábado à noite, quando a Poeteira me liga implorando pela presença da Diretoria Executiva na reunião do The Women Liberation Front, no Recife Antigo. Argumento para a companheira as minhas inviabilidades acadêmicas. Altas horas da noite, ainda estudando, recebo uma ligação de Mary-Li – “Tu não sabe quem eu vi?” XIII!!! Odeio quando ela fala assim. Já sei que lá vem merda. A priori, imaginei que se tratasse de minha Batatinha Ruffles de Cebola e Salsa que tivesse passado pelo grupo. Mas aí, a ligação não teria o menor sentido, apesar de adorar Ruffles de Cebola e Salsa. Foi então que ela disse. – “O Míope tá aqui e com a magrela horrorosa!”.
Míope é uma das figuras mais marcantes da minha vida. Não apenas pelos longos momentos de putaria que passamos juntos, mas por se tratar da pessoa quaaaaaaase (hoje vejo que é muito quase) ideal pro meu juízo. Vivemos muitos momento legais, pelo menos pra mim, e temos uma amizade muito gostosa. Apesar do mau humor dele, que surge de vez em quando. Confesso que, às vezes, morro de vontade de pular no pescoço dele e dá um xero no cangote, mas o sentimento que tinha já não existe mais. Com o tempo, as coisas mudam, as pessoas mudam e, por mais que o tesão exista, ele não é suficiente. As coisas atingem outro patamar.
Sabe aquele tipo de pessoa que basta você conviver uma semana pra sentir uma puta saudade quando está longe? Ele é uma dessas. O foda (ou melhor, a falta dela, que é um problema não tão simples de resolver) é que todas as pessoas que eu sinto isso, estão a quilômetros de distância de (Tá! Tá, Mari. DO, NO e Para O) Recife, espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Enfim, o fato dele está perto só me faz querer matar ainda mais a falta que ele me fará quando Eu partir. Ele me faz não sentir tão Clarice Lispector no mundo e torna tudo muito espontâneo, até mesmo o mau humor. Na verdade, sempre achei que nunca daríamos certo como casal de namorados. Confesso também, que fico ainda muito comedida em ser Eu mesma quando estou com ele. É muito difícil ser você merma em todos os lugares e para todas as pessoas. Não sei nem porquê deu tá escrevendo sobre isso. Acho que, de alguma forma, saber que ele está com a magrela (que Eu não sei quem é e não faço a mínima questão de conhecer, digo logo!) me incomodou. Não sei se é ciúme do amigo ou da pitoca. Só sei que, tudo isso não faz o mínimo sentido. Vê que merda! Comecei falando de amor, passei por toda minha vida de adolescente frustrada e terminei numa história que não tem nada a ver. Então, já que subimos num pé de bananeira pra pegar goiaba ao longo dessas postagens, não esqueçam “amor, vai sempre ser amor. Em qualquer lugar!”.
Eis a frase da semana: “Eu quero ovo de codorna pra comer, o meu problema ele tem que resolver!”. AH, e Eu não sou gay, sou maxu!
Todo o problema do mundo está na foda! Seja ela qual for. (Papola Alucinógena)
Vivemos uma época em que podemos beijar quem quisermos sem, necessariamente, precisarmos assumir algum tipo de relacionamento sério com elas, o que não implica que beijamos o vazio e muito menos que não exista um relacionamento. É isso aí. RE-LA-CIO-NA-MEN-TO! Palavra assustadora, né? Entendendo relacionamento como a interação entre duas pessoas, resultando em sexo ou não, como as relações entre amigos. Se pensarmos assim, fica fácil entender e lidar com os telefonemas ou os verdadeiros chicletes que possam surgir nos dias seguintes. Além de que, também pode facilitar o sexo casual, que é quase uma epidemia quando se está na universidade.
É muito fácil concordar com Raul seixas “ninguém é feliz tendo amado uma vez”, mas quando se está apaixonado é ainda muito mais fácil discordar. O estado da paixão, à medida que você envelhece, se torna muito mais forte e perigoso. Por outro lado, é a mola propulsora que faz você viver os momentos mais felizes ou, pelo menos, mais inesquecíveis da sua vida. Quem nunca cometeu loucuras por paixão é que é o verdadeiro maluco.
Levar um pé-na-bunda também pode deixar o cara perturbado. Mas, se entendemos que as pessoas são únicas, mas não insubstituíveis, fica mais fácil esquecer e nos adaptar a uma nova realidade. Às vezes, quando estamos apaixonados, não imaginamos alguém melhor que a figura desejada. Com o tempo, vemos que tais figuras não duraram porque cada fase de nossa vida requer novas pessoas. Certo, mas e os casados, como se explica?
É preciso refazer-se a cada fase da relação. As pessoas que somos hoje, com certeza, não seremos mais daqui a um ano, quem dirá num prazo de 10 anos e mais. Essa metamorfose, é que mantém o casamento ou os relacionamentos mais longos. Pois temos duas escolhas: ou evoluímos ou regredimos (o que significa anular-se, negar a si e desrespeitar-se, ou seja: é muito negativo). Então, ou você acompanha a evolução da parceira (o) e evolui junto; ou você torna-se uma pessoa inerte, podendo regredir, só para se manter no nível do parceiro (a); ou, então, acaba o relacionamento, o que não é o fim do mundo, muda de hábitos e vive uma nova vida.
Quando temos autonomia de nossas vidas numa relação e não a fazemos em função do outro, fica fácil arriscar. Agora porque estou falando tudo isso? O ser humano é uma merda e a fidelidade feminina ainda mais. E se essa fidelidade partir de amigas, ela é ainda maior. Estou eu, em pleno sábado à noite, quando a Poeteira me liga implorando pela presença da Diretoria Executiva na reunião do The Women Liberation Front, no Recife Antigo. Argumento para a companheira as minhas inviabilidades acadêmicas. Altas horas da noite, ainda estudando, recebo uma ligação de Mary-Li – “Tu não sabe quem eu vi?” XIII!!! Odeio quando ela fala assim. Já sei que lá vem merda. A priori, imaginei que se tratasse de minha Batatinha Ruffles de Cebola e Salsa que tivesse passado pelo grupo. Mas aí, a ligação não teria o menor sentido, apesar de adorar Ruffles de Cebola e Salsa. Foi então que ela disse. – “O Míope tá aqui e com a magrela horrorosa!”.
Míope é uma das figuras mais marcantes da minha vida. Não apenas pelos longos momentos de putaria que passamos juntos, mas por se tratar da pessoa quaaaaaaase (hoje vejo que é muito quase) ideal pro meu juízo. Vivemos muitos momento legais, pelo menos pra mim, e temos uma amizade muito gostosa. Apesar do mau humor dele, que surge de vez em quando. Confesso que, às vezes, morro de vontade de pular no pescoço dele e dá um xero no cangote, mas o sentimento que tinha já não existe mais. Com o tempo, as coisas mudam, as pessoas mudam e, por mais que o tesão exista, ele não é suficiente. As coisas atingem outro patamar.
Sabe aquele tipo de pessoa que basta você conviver uma semana pra sentir uma puta saudade quando está longe? Ele é uma dessas. O foda (ou melhor, a falta dela, que é um problema não tão simples de resolver) é que todas as pessoas que eu sinto isso, estão a quilômetros de distância de (Tá! Tá, Mari. DO, NO e Para O) Recife, espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Enfim, o fato dele está perto só me faz querer matar ainda mais a falta que ele me fará quando Eu partir. Ele me faz não sentir tão Clarice Lispector no mundo e torna tudo muito espontâneo, até mesmo o mau humor. Na verdade, sempre achei que nunca daríamos certo como casal de namorados. Confesso também, que fico ainda muito comedida em ser Eu mesma quando estou com ele. É muito difícil ser você merma em todos os lugares e para todas as pessoas. Não sei nem porquê deu tá escrevendo sobre isso. Acho que, de alguma forma, saber que ele está com a magrela (que Eu não sei quem é e não faço a mínima questão de conhecer, digo logo!) me incomodou. Não sei se é ciúme do amigo ou da pitoca. Só sei que, tudo isso não faz o mínimo sentido. Vê que merda! Comecei falando de amor, passei por toda minha vida de adolescente frustrada e terminei numa história que não tem nada a ver. Então, já que subimos num pé de bananeira pra pegar goiaba ao longo dessas postagens, não esqueçam “amor, vai sempre ser amor. Em qualquer lugar!”.
Eis a frase da semana: “Eu quero ovo de codorna pra comer, o meu problema ele tem que resolver!”. AH, e Eu não sou gay, sou maxu!
Todo o problema do mundo está na foda! Seja ela qual for. (Papola Alucinógena)
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