quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Rodízios



"Olha a buceta! Olha a buuuceta! Uma é cinco, três é dez! Tem ruiva, loira e morena! Olha a promoção!". - Não, cyberespectadores. Esta não é mais uma afronta à moral e aos bons costumes da nossa hipócrita sociedade. Da forma, "cá porra", que a indústria do sexo e das universidades Fa-fi-fós andam, não será surpresa encontrarmos, daqui há alguns anos, cursos de pós-graduação em Educação e Práticas Inclusivas dos Sexos, MBA em Gestão de Fodas e Meter para Gerenciar. E os cursos à distância então? (Não quero nem imaginar como seriam as aulas práticas e teóricas.). É o ensino superior sempre pensando na sociedade do bem comum e atendendo às suas demandas. Afinal, "o homem não vive sem comida e sexo.".
Ao citar esta frase, me lembrei de domingo à noite. Estava Eu, dopada (A lombra tinha passado!), na companhia de três amigos socialistas: Swingueiro, Ninfo e mais um camarada (Quatro socialistas juntos?! As discussões são sempre tão... profundas.). Foi então que Ninfo soltou o tal comentário: "É isso mesmo camarada, o homem não vive sem comida e sem sexo. São duas coisas imprescindíveis" e indissociáveis, Eu complementaria.
Alimentar o corpo e "o corpo" é preciso para que se produza melhor, se lute melhor em defesa das bandeiras comunistas e, assim, se viva melhor, tornando a sociedade mais justa e igualitária! É preciso ter um peito de frango para poder enfrentar os prostitutos da sociedade!
Falar de comida e sexo é inevitável quando se estar com muuuuuita fooooome e, ainda mais, numa mesa de amigos solteiros (E securões!). Estes são sempre temas garantidos nas discussões, independente do tamanho da fome e do prato em questão. É aí que entra a genial idéia da noite.
Swingueiro começou a falar dos novos rodízios existentes na cidade: o de petiscos e o de cerveja. (Ô Gloria!) Paramos para pensar nas maravilhas que o homem inventa. Para quem é liso, nosso caso, os rodízios são uma ótEma alternativa, já que você come muito, com qualidade e paga pouco. Eis, então, que surge a pérola da noite (E não era Eu!).
No ápice da imaginação, Swingueiro fala: "Já imaginou um rodízio de bucetas?" Rodízio de...BUCETAS???!!! Até eu tentei imaginar os garçons servindo as clientes. E o melhor...a variedade dos pratos! (É isso aí!) É como diz o ditado "a satisfação do cliente em primeiro lugar" (quem não gostaria de pagar o preço que fosse para comer bucetas. Bucetas bucetas bucetas! Num só lugar, num só tempo e ao gosto do freguês.) Seriam servidas bucetas rosas, rochas, morenas, ruivas, loiras, grandes, pequenas, folotes, arreganhadas, aromatizadas, capô de fusca, asa delta, quadrada, redondinha, em forma de coração, com piercing, com mechas, o arco íris...
Bucetas bucetas buçetas bocetas bochetas, as bochechas das bocetas. Ô glória!!!!! Aí sim, o cliente sempre tem razão! Desta forma, é possível uma sociedade mais justa e igualitária, pois ninguém, jamais, morreria de fome (Aaahhhh!!! É quase uma Scarlet Horrara! E naquela época não existia rodízio, hein!).
Hoje o valor mínimo que se paga pruma PP (Puta Peba), segundo minhas pesquisas, é de R$ 10 (Podendo encontrar por R$ 5, disse um pervertido, em algumas cidades do interior.). Embora o consumidor corra o risco de perder o pinto, ele acaba por resolver o pobrema dela também: comer! Isso é que ser socialista. Preocupado com a fome das pessoas. (Tão bonzinho mermo!).
De acordo com a pesquisa oficiosa, formada pelos gala-secas (Por uma questão de integridade e preservação da minha vida moral não citarei nomes), o valor médio de uma puta, só com bite-bite, é de R$ 30 a R$ 50. Seu currículo: fala ingrês, tem o segundo grau compreto e, a vantagem, tem o ponto fixo. Já as classuuuuuudas variam de R$ 100 a R$ 200. Currículo: falam inglês e espanhol, não têm xanha e procuram um mané que as engravide. Acima disso, até javanês, Phd e conversas sobre o problema da fome na África você encontra.
Com toda essa tabela de preços X qualidade, é que percebemos como o sistema capitalista priva o homem de suas necessidades básicas. Comer é um direito que o estado deve assegurar. Os rodízios são uma forma, quase socialista, do homem suprir suas duas necessidade básicas: comer e fuder! É preciso que os movimentos sociais, os sindicatos das putas, o Ministério do Trabalho e o MEC fiquem atentos à qualidade das bucetas disponíveis. É imprescindível que o PROCON fiscalize às bucetas oferecidas no mercado, pois produto fora de validade é produto estragado e pode gerar filhos e problemas. É preciso também que o Governo lance o PAB - Plano de Aceleração do Crescimento das Bucetas – e crie o PROBUT – Programa Buceta Para Todos.
É isso galera, vamos lá! Entre pra luta em defesa dos direitos básicos do ser humano. Vamos criar um movimento que defenda os buceteiros e as bucetudas. "Pela criação do PAB e do PROBUT!". Junte-se a esta causa! (Muito nobre!).


Enquete: Que prato você sugeriria pro rodizio?


Perolex informa pra TODOS:

Galera,

- O Negócio é cultura II é um projeto que oferece oficinas de qualificação técnica. As inscrições são GRATUITAS. Para se inscrever é preciso enviar um email pra http://br.f542.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=duxi@duxi.com.br, colocando nome completo e RG e aguardar retorno com a confirmação, não esquecendo de dizer, quais das oficinas tem interesse. Só pode ser uma. Oficinas: Oficinas de elaboração de projeto; Teatro, dança, circo e congêneres; Música; Literatura; Artes plásticas e Cinema, fotográfica e congêneres.

- As entidades estudantis de algumas faculdades de Olinda (DCE – FACHO/FAPE/FOCCA e DA


- FACOTTUR/FADE/FUNESO) estão realizando o Trote Legal. É uma ação que visa arrecadar alimentos não perecíveis. Quem puder contribuir é só deixar os alimentos na sede da UEP, localizada na Faculdade de Direito do Recife, nas faculdades participantes ou me procurar na sala 310, bloco "B", na Maurício de Nassau. Deixa de ser preguiçoso e pirangueiro e passa lá.

- Lembrando que tá rolando o MIMO, o festival de música de Olinda. A entrada é de grátis, mas é preciso pegar a senha na biblioteca pública de Olinda.

4 comentários:

  1. hum, adoro rodízio!

    Eu ia pedir uma buceta magra, meio alourada, num corpitcho esguio e quase assim...masculino.

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  2. Gostaria de sugerir os seguintes pratos pro rodizio:
    PRATO EXECUTIVO:
    - Salada de buceta:
    0l cabeluda loura
    0l meia cabeleira morena
    0l raspadinha de qualquer cor.
    MODO DE PREPARO:
    coloque as três enfileiradas na mesa, quero dizer, na cama, adicione, ou passe por cima de cada uma:
    molho de saliva de lésbica, 0l colher de chá de molho de uma bí,
    0l colher de sopa de uma hetero,
    pétalas de rosas ao redor,
    um vídeo de sacanagem e um exemplar de nossa constituição para se degustar o prato debatendo-se sobre "normas sociais".

    - Depois é só me chamar pro almoço.

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  3. Lá vai outra sugestão pro cardápio:
    Buceta ao molho pardo.
    Ingrediente principal:
    - 3 bucetas de 18 a 40 anos, qualquer cor, espécie, filo, gênero, hetero, bí ou lésbica, etc.
    - ingrediente secundário: Molho pardo das próprias, encontrado apenas durante 4 dias de cada mês, motivo que explica o preço alto do prato.
    - Acessório que não pode faltar de jeito nenhum: Algumas camisinhas de vários sabores.
    Modo de degustação:
    Coloque as três enfileiradas em local próprio para degustação, deixe beijárem-se a vontade, saboreie uma a uma enquanto se tocam,declame algo de Franz Kafka, Augusto dos Anjos, Dante ou o código civil, tudo ao som de um bregasinho ou um pagodesinho básico.
    p.s - Não me chame de jeito nenhum, tá louco, é?
    ahahahahahahahahahaha

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  4. Critica literária ao texto por: Macarrão.

    Texto literário de muita expressão, rico em figuras de linguagem, comparável a "a banda" (Chico Buarque), podendo inclusive ser usado em universidades para se ensinar sobre, metáfora, anáfora, catáfora, onomatopéia, etc, mecanismos de retomada lexical em geral; texto de cunho social (sobretudo quando faz alusão à "indústria do sexo" internética e social) com uso de sadismo, sarcasmo, hipocresia (pois quem o escreveu parece-me ñ praticá-lo), lirismo desbragado que inclusive me fêz lembrar de Vinícius de Morais, a quem meu colega Otto Lara Resende entitulou (porque o deu esse título) de "inquilino do sublime"; sua linguagem é limpa, clara, concisa, orkuteada, atual, estabelece comunicação de qualidade, chocante em seu tópico frasal, mas que daí em diante não fere aos ouvidos, aos olhos, e nem à moral, deixando o emissor da mensagem isento, o receptor (consciente) satisfeito, e fazendo do canal uma agradável fonte para se assimilar conhecimento, que disso ninguém pode negar a existência; sua qualidade é rica e se vê em alguns trechos tipo: "alimentar o corpo e "o corpo"..., com a observação da ausência do complemento na frase que poderia ser: "...para que se produza e se reproduza melhor"; nótavel é também o cuidado em voltar sempre ao tópico, com sutileza e sabedoria, e que apesar do tamanho, não ficou um texto chato e sim convidativo, e com argumentação conclusória sugestiva; enfim, apenas 2 erros de pontuação, um de grafia, um de ortografia, e três de concordância, sendo uma nominal, uma advarbial e uma verbo-nominal.
    De críticos poder-se-ia ouvir os mais diversos comentários:
    - Uma merda;
    - um óvulo infecundo;
    - um inperfecto corromúvel;
    mas EU achei "DO CARALHO"!!!
    ÓTIMO; QUASE PERFEITO; e como professor e crítico literário, minha nota para tu é: 9,9 (nove virgula nove), e vç está APROVADA!!!
    PARABÉNS e continue assim!
    Cordialmente: Macarrão.

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