terça-feira, 25 de setembro de 2007

Vinicius tinha razão


Aaaahhh! Namorar é bauuum demais, né? (Só nos primeiros meses, porque, quando a paixão acaba...hum! é GAAAAIA fera!) O bom, na verdade, é a fase da paquera. Tudo é adrenalina. O coração bate mais forte com uma mensagem recebida. As mãos tremem com os telefonemas – “O que vou dizer!”. Inúmeros são os ensaios em frente ao espelho após o banho – Qual o melhor olhar? Qual o melhor sorriso? Será que devo dizer: “Oi tudo bem? Como vai?” ou “E aí gatinho, qual a da night?!”. E a boca? Biquinho de virgem puritana ou de Britney Spears quando resolveu dá uma de puta?!
O pior é que, depois de três horas provando roupas e ensaiando no espelho caras e bocas, na hora, sai tudo errado. As palavras não saem, você gagueja, ri descontroladamente, as mãos tremem mais que mal de Parkinson. E o biquinho de “eu sou gostosa, mas não sou puta” acaba em compulsivas mordidinhas nos lábios de tanta ansiedade. Mas até chegar a parte dos encontros, muita merda pode acontecer no primeiro contato.
Seja numa boate, num bar, numa festa de amigos, num encontro casual ou na fila do banco, este primeiro momento é decisivo. A forma como se aborda a figura em questão (juridicamente falando), as conversas e, principalmente, as cantadas revelam absolutamente NADA do que a pessoa é. Por outro lado, é o que torna, pelo menos, agarrável (É feito comida japonesa: é cru, quase sem gosto, mas ninguém deixa de comer, já que faz bem à saúde). Pois é, mas me desculpem os feios, “beleza é fundamental”. Essa conversa de “O que importa é o interior” é consolo pra gente feia. Interior, só se for o das roupas.
Minha vaaaasta experiência de 20 e poucos anos também diz que não adianta ser só bonito. Nada mais brochante que um Brad Pitty que só fala coisas como “Oi princesa” e “Você é muito linda, sabia?” (Lógico! Ô tu acha que vou me achar feia depois de ter colocado um quilo de maquiagem na cara?! Mané!!!). O cara pode até ser bonitinho, que é primo de feinho, se tiver um bom papo, você consegue achar o que falta lá no fundo do útero (e bote fundo nisso!). E foi daí, em minhas andanças e momentos sublimes de filosofia, que modifiquei a frase do nosso mestre e canalha-mor, Vinicius de Moraes: Me desculpem os burros, mas inteligência é afrodisíaco.
Se tratando de nomes lindos e exóticos, como o meu (claro!), é impressionante como a criatividade da galera aflora. Pense! É Rubi, Diamante, Quartzo, Ostra, Esmeralda (Ah! Sou personagem de novela mexicana agora! Não é?). Há ainda as frasesinhas quase unânimes (e como toda unanimidade é burra...): “O nome é lindo, como a dona”, “sua mãe deve ser uma ostra.” (DãH!). Pensando eu que já tinha ouvido todas as cantadas fracassadas do mundo, aparece uma nova, merecedora de um legítimo Guaraná (olha o merchandising!).
No fim de semana passado, a família toda se reuniu numa boate para comemorar o aniversário da minha mãe e da minha tia. Estavam reunidas as primas, amigos e até Vovó (que não ficou chocada com a coqueteleira humana e a performance esfrega-esfrega dos dançarinos no balcão do bar. Acho até que ela gostou do mascarado! Dáli Vovó!).
Enfim, eis que, entre tantos psicopatas sexuais da noite, um ser do sexo masculino, machão-ao-ão, me aborda dizendo que o amigo gostaria de me conhecer (E tu? É capacho dele? Por que ele não vem falar comigo ao invés de tu, porra?! Ele é um homem ou um verme? Sabe coçar o saco não? Será possível que até isso Eu vou ter que ensinar presse povo agora.– por pouco, foi isso que saiu. Preferi manter a pose de menininha fresca e calar a boca. Queria aventura!). “Tá”, foi o máximo de delicada que pude ser, com um sorriso de Monalisa estampado no rosto. Educada que sou, o cumprimentei e, depois desse favorzão, ainda tive que ouvir: “Já, já vou ali te chamar pra dançar”, em tom de voz de quem atende o telefone assim que acorda – alôÔÔUUU! “Tá fudido!”, pensei. “Vou honrar minhas calças e matar ele na unha!”. Estava só esperando qualquer deslize. Nada ia ser perdoado!
Não demorou muito, surgiu a pérola da noite (que, com certeza, não era Eu). Estávamos dançando, não fazia cinco minutos, quando ele abriu a boca e disse: “Você tem um cheiro bom!”. BUM! Ele tinha acabado de me armar. (Pra mim você é cachorro pra tá se guiando pelo cheiro? Só falta agora cheirar meu furico! E nem tente, se não você conhecerá o poder da Papola. Pior foi ter que imaginar a cena. Herg! Quero não! Não mesmo!)
Para não constranger e com piedade daquele ser submisso, a minha reação papolesca foi de só ri por quase meia hora. Curioso, ele me perguntou o motivo das insistentes risadinhas (Mesmo merecendo um guaraná, pela originalidade, você não me convenceu de que é gostosinho! Cai fora!) “Nada, só que foi muito original!”, respondi com voz fina. E não é que o filho da puta se convenceu. Aff! Tem gente que se acha viu! Arrumei um jeito de me livrar dele. A velha desculpa de que tá cansada, embora seja o mesmo que dizer “Sem chance cara. Pega o beco!”, sempre ajuda a descolar.
No fim da noite, parecendo com Nicole Kidman, em “Moulin Rouge”, cheia de plumas e rique-fifes, fui abordada pelo sem noção Cheira-furico e dei meu telefone. Revoltada (mas sem perder a pose peroleth), porque era uma hora da manhã e a vearia queria voltar pra casa, fui linda e loiramente para casa, refletindo a frase viniciana, que deu origem a minha criação: Beleza é fundamental, mas inteligência é afrodisíaco!
No outro dia acordei no sofá, feito marido brigado com mulher (tava parecendo um deus grego de asinhas no pé!) e fui fazer o balanço da noite anterior. Muita birita. Muito vuco-vuco. E...o número do telefone. Por que diabos Eu dei, até hoje não sei. Acho que é por Eu ser uma pessoa caridosa e gentil. Nada melhor que a birita pra revelar quem somos e Eu me mostrei uma verdadeira Lady, preocupada com os aflitos. Nossa como estou orgulhosa de mim.
Vinicius, porém, não saiu de cena. Patinho, um amigo e psicopata sexual (só ando com pervertido!), concordou com minha frase e ainda completou. E, assim, ficou a frase mais verdadeira do mundo: A beleza é fundamental e a inteligência é afrodisíaco, mas "a feiura é lasca!" Eh! Patinho, nisso, Eu confesso que você tem razão.

Informa pra TODOS

Galera,
- abriram as inscrições para a seleção de estágio do TJPE. A remuneração é massa. Pra se inscrever tem que pagar uma taxa. Entrem no site. Se não souber, deixa de ser preguiçoso e coloca do gÓgle.
- Também estão abertas inscrições para o programa de trainne da Bunge. Quem se formar daqui a um ano também pode se inscrever. Coloquem no google e entrem no site.
- Pra quem tem algum vídeo gravado, ou algum curta produzido, a Biblioteca Pública (BPE), localizada no 13 de maio, abriu inscrições de curtas e vídeos para mostra na Bienal. Quem tiver interesse procurar por Gustavo ou Andréia no setor de multimídia da Biblioteca.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

A Lei de Murphe - Reloaded!


Tudo começou com as inúmeras ligações que recebi do setor financeiro, quarta-feira, confirmando números de conta e orientando como receber minha...bolsa estágio (Nossa quanta sofisticação!). Pressenti aí que Eu teria problemas de financiar meu feriado. Com fome, sono e cansada, tudo o que me mantinha em pé, ao meio-dia, era a perspectiva de receber meu mensalinho e, assim, poder viajar no fim de semana.
Ao chegar no banco e não encontrar a fila típica de final de mês, me lembrei, novamente, da Lei de Murphe e o que isso significava. Sem filas, quer dizer que o dinheiro não saiu. Acabei tendo que ir a pé pra casa, pois meu passe-difícil havia acabado na ida pro trabalho. Pelo menos pude contemplar a natureza dos bairros nobres e burgueses da cidade do Recife, com suas enormes e velhas árvores que lembram a aurora da minha infância querida.
Além disso, ainda tinha a escolha de qual seria meu destino no feriadão. Estava louca pra ir a minha cidade do coração, Petrolina, mas, sem grana, descogitei logo. Minha segunda opção era Maracaípe e o show de Natiruts, mas meu companheiro de acampamento bateu o carro, portanto, tive que abortar a missão praieira. Se não bastasse ter que engolir essas duas frustrações, fora a liseirisse, ainda tive que cancelar meus planos de ir a Condado para ver meu grande amigo.
Lisa, sem destino e sem óculos (o quê me impediria de ler) me conformei em aquetar o facho e passar o feriado fazendo trabalhos pendentes no computador. Depois de dormi mal na ocupação da Unicap, não ter programação e ainda sem uma grana pra tomar uma ceva, nada melhor que ir pra casa...DORMIRRRR!!!
Na sexta, acordei meio-dia. A soma da loooonga dormida a algumas horas que passei em frente ao computador resultou em dor de cabeça pelo resto do dia. Então, após assistir a novela das 8h, como todo bom crítico da cultura de massa, (lógico! Porque novela é coisa de desocupado e Eu sou uma pessoa cult que usa colar de sementes.), fui pro meu ninho, pensando que Murphe me daria uma trégua!
Nem tanto! Ele deu só uma aliviada. Tirando uns incidentes orkutianos que me deixaram passaaaaaada, mas nem tão surpresa, o sábado foi do tipo nem trepa, nem sai de cima. E nessas horas, a internet é uma ótima companheira para distrair.
Para fechar meu feriado de bosta, meu pai, loco de ki suqui, resolveu ir a Porto de Galinhas. “Ô Glória!”, pensei. Pegar um bronze, dá uma de burguesinha fútil e mergulhar nas águas limpas e quentes de Porto era tudo o que Eu precisava pra sair da mazela. (E convenhamos, domingo é um dia muito ninguém merece. Geralmente, você acorda com dor de cabeça, ressaca moral, liso e tendo que achar engraçado Faustão falar “Porra meu!”. Fala sério! Deviam abolir o domingo da semana e substituir pela quinta: véspera do fim de semana! Hehehe!).
Pois bem, chegamos a Porto. Sol, mar, lojas e mais lojas e mais lojas e...muita gente! Putz! Passei uma hora pra achar um lugar que não tivesse pedra, nem mundiça pra poder tomar banho em paz e relaxar. Ainda discuti com um barraqueiro que encarnou na gente, querendo que sentássemos na sua barraca. “Não moço aqui não dá porque tem muita gente e muita pedra”, argumentei, achando que bastaria. Ele teve a audácia de responder: “Aqui não tem pedra não moça, tá vendo não?!!”. AAAAAAAAAAAAAAAhhhhhhhhhh, não é?! Cutucou com vara curta! “Tá me chamando de cega ou de doida?”, pensei. Não tive dúvidas! Num impulso, quase furioso, mas sem perder a pose (Claro! Eu sou chique!), apontei pra a pedra gigante de enorme que tinha na nossa frente e disse: “E aquilo é o quê? Você é cego?!”. É muito desaforo! O cara tentando achar um lugar tranqüilo pra curtir a praia e vem um verme me convencer que a pedra é uma ilusão de ótica.
Enfim, encontramos um lugar legal e, depois de tomar um gole da cerveja quente que o garçom trouxe, resolvi tomar banho. Nadar e relaxar. A melhor coisa é o contato com o mar, mas isso não me pertencia mais naquele dia. Além da água fria, tive a capacidade de me cortar duas vezes em algumas pedras submersas. Foi aí que desistimos e, com a barraca já invadida pelo mar, resolvemos voltar pra casa.
Ao som de Nordestinos do Forró e um toró fela da puta, chegamos em casa. Para completar, Eu acabou meu maravilhoso feriado com mais um incidente orkutiano, previsível, mas chocante. Eu sei que quando cagar passa e o laxante tá fazendo efeito, mas, enquanto isso...a gente curte “a beleza que faz sofrer” que as cólicas trazem! E viva Murphe!!!


Perolex informa a TODOS:

Galera,



- Será lançado o projeto CENACINE que consta de mostras, oficinas e palestras sobre o audiovisual brasileiro. O CENACINE acontecerá de 22 a 26 de outubro no Cine Teatro Beberibe no Centro de Convenções de PE. INFORMAÇÃOES: 81 - 34217180 - 99437183 - http://www.pagina21.com.br/


- Expo Estude no Exterior 2007 vai rolar no dia 13, quinta-feira, em Recife. É uma feira de educação internacional EXPO Estude no Exterior para quem quiser saber tudo sobre universidades e escolas de idiomas do mundo inteiro, entre eles o Reino Unido. Para saber detalhes, o British Council (que é do consulado) terá um estande na feira. A feira de salvador foi hoje, mas quem quiser saber mais informações acessa o site http://www.britishcouncil.org/br/brasil-educationuk.htm.

- A Fundação Joaquim Nabuco/Museu do Homem do Nordeste e o Governo do Estado de Pernambuco/Fundarpe realizam, no período de 11 a 14 de setembro, o Festival das Culturas Populares que abordará o tema O Brasil Real de Ariano Suassuna. O Festival será um painel da vida e da obra artística e literária do escritor, por ocasião dos seus 80 anos de vida. Estão previstas atividades culturais e educativas.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Rodízios



"Olha a buceta! Olha a buuuceta! Uma é cinco, três é dez! Tem ruiva, loira e morena! Olha a promoção!". - Não, cyberespectadores. Esta não é mais uma afronta à moral e aos bons costumes da nossa hipócrita sociedade. Da forma, "cá porra", que a indústria do sexo e das universidades Fa-fi-fós andam, não será surpresa encontrarmos, daqui há alguns anos, cursos de pós-graduação em Educação e Práticas Inclusivas dos Sexos, MBA em Gestão de Fodas e Meter para Gerenciar. E os cursos à distância então? (Não quero nem imaginar como seriam as aulas práticas e teóricas.). É o ensino superior sempre pensando na sociedade do bem comum e atendendo às suas demandas. Afinal, "o homem não vive sem comida e sexo.".
Ao citar esta frase, me lembrei de domingo à noite. Estava Eu, dopada (A lombra tinha passado!), na companhia de três amigos socialistas: Swingueiro, Ninfo e mais um camarada (Quatro socialistas juntos?! As discussões são sempre tão... profundas.). Foi então que Ninfo soltou o tal comentário: "É isso mesmo camarada, o homem não vive sem comida e sem sexo. São duas coisas imprescindíveis" e indissociáveis, Eu complementaria.
Alimentar o corpo e "o corpo" é preciso para que se produza melhor, se lute melhor em defesa das bandeiras comunistas e, assim, se viva melhor, tornando a sociedade mais justa e igualitária! É preciso ter um peito de frango para poder enfrentar os prostitutos da sociedade!
Falar de comida e sexo é inevitável quando se estar com muuuuuita fooooome e, ainda mais, numa mesa de amigos solteiros (E securões!). Estes são sempre temas garantidos nas discussões, independente do tamanho da fome e do prato em questão. É aí que entra a genial idéia da noite.
Swingueiro começou a falar dos novos rodízios existentes na cidade: o de petiscos e o de cerveja. (Ô Gloria!) Paramos para pensar nas maravilhas que o homem inventa. Para quem é liso, nosso caso, os rodízios são uma ótEma alternativa, já que você come muito, com qualidade e paga pouco. Eis, então, que surge a pérola da noite (E não era Eu!).
No ápice da imaginação, Swingueiro fala: "Já imaginou um rodízio de bucetas?" Rodízio de...BUCETAS???!!! Até eu tentei imaginar os garçons servindo as clientes. E o melhor...a variedade dos pratos! (É isso aí!) É como diz o ditado "a satisfação do cliente em primeiro lugar" (quem não gostaria de pagar o preço que fosse para comer bucetas. Bucetas bucetas bucetas! Num só lugar, num só tempo e ao gosto do freguês.) Seriam servidas bucetas rosas, rochas, morenas, ruivas, loiras, grandes, pequenas, folotes, arreganhadas, aromatizadas, capô de fusca, asa delta, quadrada, redondinha, em forma de coração, com piercing, com mechas, o arco íris...
Bucetas bucetas buçetas bocetas bochetas, as bochechas das bocetas. Ô glória!!!!! Aí sim, o cliente sempre tem razão! Desta forma, é possível uma sociedade mais justa e igualitária, pois ninguém, jamais, morreria de fome (Aaahhhh!!! É quase uma Scarlet Horrara! E naquela época não existia rodízio, hein!).
Hoje o valor mínimo que se paga pruma PP (Puta Peba), segundo minhas pesquisas, é de R$ 10 (Podendo encontrar por R$ 5, disse um pervertido, em algumas cidades do interior.). Embora o consumidor corra o risco de perder o pinto, ele acaba por resolver o pobrema dela também: comer! Isso é que ser socialista. Preocupado com a fome das pessoas. (Tão bonzinho mermo!).
De acordo com a pesquisa oficiosa, formada pelos gala-secas (Por uma questão de integridade e preservação da minha vida moral não citarei nomes), o valor médio de uma puta, só com bite-bite, é de R$ 30 a R$ 50. Seu currículo: fala ingrês, tem o segundo grau compreto e, a vantagem, tem o ponto fixo. Já as classuuuuuudas variam de R$ 100 a R$ 200. Currículo: falam inglês e espanhol, não têm xanha e procuram um mané que as engravide. Acima disso, até javanês, Phd e conversas sobre o problema da fome na África você encontra.
Com toda essa tabela de preços X qualidade, é que percebemos como o sistema capitalista priva o homem de suas necessidades básicas. Comer é um direito que o estado deve assegurar. Os rodízios são uma forma, quase socialista, do homem suprir suas duas necessidade básicas: comer e fuder! É preciso que os movimentos sociais, os sindicatos das putas, o Ministério do Trabalho e o MEC fiquem atentos à qualidade das bucetas disponíveis. É imprescindível que o PROCON fiscalize às bucetas oferecidas no mercado, pois produto fora de validade é produto estragado e pode gerar filhos e problemas. É preciso também que o Governo lance o PAB - Plano de Aceleração do Crescimento das Bucetas – e crie o PROBUT – Programa Buceta Para Todos.
É isso galera, vamos lá! Entre pra luta em defesa dos direitos básicos do ser humano. Vamos criar um movimento que defenda os buceteiros e as bucetudas. "Pela criação do PAB e do PROBUT!". Junte-se a esta causa! (Muito nobre!).


Enquete: Que prato você sugeriria pro rodizio?


Perolex informa pra TODOS:

Galera,

- O Negócio é cultura II é um projeto que oferece oficinas de qualificação técnica. As inscrições são GRATUITAS. Para se inscrever é preciso enviar um email pra http://br.f542.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=duxi@duxi.com.br, colocando nome completo e RG e aguardar retorno com a confirmação, não esquecendo de dizer, quais das oficinas tem interesse. Só pode ser uma. Oficinas: Oficinas de elaboração de projeto; Teatro, dança, circo e congêneres; Música; Literatura; Artes plásticas e Cinema, fotográfica e congêneres.

- As entidades estudantis de algumas faculdades de Olinda (DCE – FACHO/FAPE/FOCCA e DA


- FACOTTUR/FADE/FUNESO) estão realizando o Trote Legal. É uma ação que visa arrecadar alimentos não perecíveis. Quem puder contribuir é só deixar os alimentos na sede da UEP, localizada na Faculdade de Direito do Recife, nas faculdades participantes ou me procurar na sala 310, bloco "B", na Maurício de Nassau. Deixa de ser preguiçoso e pirangueiro e passa lá.

- Lembrando que tá rolando o MIMO, o festival de música de Olinda. A entrada é de grátis, mas é preciso pegar a senha na biblioteca pública de Olinda.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Quem nunca trepou no muro?!

Publicado dia 31/08

Depois de um bom tempo, finalmente, fui ao dentista. É interessante como certos medos e ansiedades da infância conseguem perdurar mesmo na fase adulta. Eh!, confesso que ouvir a zoadinha da broca, também me lembrou que, naquele tempo, eu era muito mais corajosa. Ir ao dentista e não chorar, nem reclamar era sinal de coragem, força e de moral entre os três irmãos. Tanto que, com exceção de dois, todos os meus dentes foram arrancados por mim e pela mão matuta de meu pai. Já estava conformada e preparada pra receber aquela furadeira dentária, quando ouço um “Parabéns! Você só precisará do flúor!”. Chega senti o calor voltar às faces. Naquele momento, agradeci tanto ao meu pai pelas aulas chatas de como escovar os dentes.
Assim que sai do consultório, comecei a lembrar dos meus momentos da infância. (Que lindo!) Como as coisas eram mais simples e o tempo demorava a passar. A chegada das férias era o momento mais esperado e também o mais demorado do ano. Atualmente, férias é sinônimo de renda extra. (Lerê! Lerê! O que tem prá fazê? Lerê! Lerê! Vida de escraviário é difícil, é difícil vivê! Lerê! Lerê! – também com um chefe psicopata-islâmico – pois só ele entende sua letra - e o outro pervertido – ele me chamou de traveco. Por favor, sem comentários - não seria muito difícil imaginar o porquê? Não é!).
O que mais me impressionou é que quando somos crianças não temos medo de trepar nos muros e os pais sempre nos proíbem peripécias desse tipo. Em compensação, quando somos homens machões-ões-ões, aproveitamos essa autonomia e procuramos vários outros muros para trepar, só que agora tudo é muito mais difícil:
- Começando pela agilidade. Em um salto a criança sobe no muro. O adulto é bem mais lento e pesado. (É a velhice!).
- Para uma criança, cair do muro é sinal de orgulho entre os amiguinhos. Para o adulto, é hospital na certa.
- Para uma criança, basta pôr merthiolate (Olha o merchandising aê gente!) no arranhãozinho para estar pronto para a próxima escalada. O adulto, dependendo da vítima, transforma o arranhãozinho em visitas ao psiquiatra.
- Depois de um dia de escalada, as crianças esperam ansiosos o dia seguinte. Já o adulto, pode demorar dias para trepar novamente, o que frustra os coleguinhas.
- Para as crianças, qualquer muro é muro, desde que seja muro e os pais proíbam. Para alguns adultos, muros são a partir de 1.70m, para outros, só até 1.60m.
- As crianças escolhem os muros em que vão trepar. Uma parte dos adultos pega o primeiro que parecer confiável, afinal é melhor trepar numa mureta do que não trepar em nenhum.
- Criança, quando cai do muro, não chora e acha o máximo o troféu em forma de pereba que carrega no joelho. Já o adulto, pode demora dias, semanas, meses, até anos para se recuperar do baque.
- Para as crianças, qualquer dia é dia pra trepar no muro, pros adultos é preciso disposição para encarar a aventura.
- Toda criança adora trepar em muros, mesmo sabendo dos riscos. Alguns adultos não gostam dos riscos, por isso não trepam. Outros gostam e não vivem sem. E a maioria gosta, mas não consegue!

Independente da altura do muro e do tamanho dos riscos, o importante é trepar no muro! Lembrar que as cicatrizes sempre existirão e fazer como as crianças: pôr merthiolate porque água oxigenada dói pra caralho! A espuminha é só pra distrair!

O que faz a dor de um pé-na-bunda!

Publicado dia 29/08

MUDANÇAS! É isso que sempre acontece a cada dia que passa. (As vezes, fico impressionada com as minhas frases de efeito, são tão...filosóficas!) Das mínimas e imperceptíveis até as mais dolorosas, elas estão acontecendo a cada minuto. Nada é como ontem. (Não diga?!) Um móvel, uma flor, o lado do ônibus que a gente senta, o pé que se dá o primeiro passo do dia, o lado que dorme e por aí vai.
Também há aquelas que parecem que nunca irão parar. Alguns sofrem, outros choram, uns só sentem a dor. A dor da mudança que ecoa na nossa mente, que a gente sente no coração, que não se conforma e que é concreta na rotina de mais um dia. (Vamo pára com esse sentimentalismo. Que coisa mais cafona! Seremos mais racionais!).
Quando a gente é adolescente, depois de levar um fora daquela gatinha, sempre tem um babaca que diz que tudo na vida têm dois lados: um bom e outro ruim, e que devemos sempre ver o lado positivo das coisas. (É porque não foi ele quem levou o réla!) Sei que parece meio jegue (para os leigos: jegue = cafona), mas, ele pode ter razão.
O sofá, em outra posição, pode trazer uma visão melhor da televisão (e facilitar a alienação das nossas criancinhas também!); um lado do ônibus sempre recebe mais a luz torrante do sol que o outro (o que enche sua cara de sarda!); o pé esquerdo te dará mais sustentação que os calos do pé direito (desde quando acordar com pé esquerdo é sinal de bom dia?!); o outro lado da cama pode melhorar a dor de coluna (e aumentar a torcicolo). O problema maior é quando a dor vem do coração. (Lá vem a novela mexicana!).
Pra quem dá uma de Márcia Goldsmith, é fácil dizer “Toma um laxante porque, quando cagar, passa!” (hehehehe! Essa frase é minha. Quanta autenticidade, NÃO É??!!). Pior é quando aquele mesmo babaca diz: “Ele não te merecia”, “Ela era uma vagabunda”, “Ele era um prostituto!” ou “Deus escreve certo por linhas tortas!”. É o mesmo que dizer: “Vai, desgraça, morre logo! Te suicida!”. Fraseszinhas de efeito é a última coisa que queremos ouvir depois de um bé-na-bunda.
Vá se ferrar! E Eu quero lá saber que Deus tem problemas de coordenação motora e que sofre de astigmatismo??!! Me poupe! (Xiii!! Lá vem o drama!) Tinha que ser o que? Ficar de ressaca e ter que TOMAR TODAS...as xícaras de leite quente ouvindo “I will survive!”? (Pra mim, você é quase uma Bridget Jones!) Dormir só, com medo de fantasmas que não existem, mas que acabam sendo muito reais? (Aff Maria! Te benze, criatura!) Tinha que ser o que? Nem uma tapinha mais? Ôuxiiiiii!!! (Aí é fuleragem! Pegou pesado!!!).
Queridos e desesperados amigos, infelizmente, você se tornar adulto não explica porque você tem pitoca e sua namorada pipiu. Só mostra o que fazer com eles. (o que já tá de bom tamanho - hehehehe) Queremos acreditar que sabemos o porquê e nos convencer que somos fortes, mas ao se emocionar vendo um cachorrinho cheirando o outro é que você percebe a fossa em que está metido. Saiba diagnosticar quando você está curado.
Depois do laxante fazer efeito e de muitas cólicas: haja merda! Quando, em fim, você parece bem novamente! Feliz! Livre! Super, hiper, butterfly, a filha da puta, como uma fênix, ressuscita! Mais linda e mais gostosa que antes. Com aquele decote que você adora, com a franja escovada de lado, aquele perfume e um oleozinho de galinha brilhando nos lábios. E os homens? Com seus 1,80m (menor que isso, não é homem, só um projeto!), colocam aquela camisa (que pode ser qualquer uma), a calça “eu tenho bunda!” e a barba lixa-parede que deixa qualquer mulé e qualquer gay sem fôlego!
Pois bem...Homem ou mulher, a verdade é que eles surgem do nada naquele café que você costuma ir todos os dias à tarde! Como tentando testar você, provar que você ainda tem muita merda pra cagar e que todas aquelas cólicas foram só o começo. Não se preocupe. Sentir friozinho na barriga, as mãos trêmulas e aquela sensação de congelamento sem “saber o que fazer” são sintomas, absolutamente, normais pra quem tá fudido ainda! Quer um sábio conselho? CORRA!!! Diga que está apressado e fuja! Dobre a primeira esquina e se tranque num banheiro. Fique lá até sua respiração voltar ao ritmo normal e sua boca fechar. Lave o rosto e VÁ TOMAR UMA... xícara de chocolate quente pra recuperar as energias. Nada melhor que uma dose de serotonina pra animar! Ah! O mais importante: não comente com seu amigo porque, com certeza, ele te forçará a falar no assunto e, em hipótese alguma, se embriague. Além da puta dor de cabeça do dia seguinte, você será despertado por telefonemas reclamando de suas ligações durante a madrugada.
Caso você sinta um desprezo e um pensamento tipo: “Um dia eu quis isto? Como pude me apaixonar? Nossa, que mal gosto!” (Tá bom, também não precisa cuspir no prato que comeu!). Converse com a figura, a amizade pode até se estreitar e VÁ TOMAR UMA...duas, três, TODAS as garrafas de cerveja que você puder. Vá encher a cara para comemorar! Só tenha cuidado pra não achar um psicopata no meio do caminho tão bêbado quanto você. Lembre-se que sempre existe a lucidez do dia seguinte! Por isso, procure um amigo pra fazer companhia.
Naturalmente, como parte final do processo, as mudanças emocionais (ou, juridicamente falando, a maturidade) acarretam mudanças físicas. Que tal botar aquele silicone pra ficar mais gostosa, hum? (Meu sonho desde que eu era um embrião! Estudantes lisos que somos, o máximo que conseguiríamos seria uma depilação completa). Então, que tal cortar ou pintar o cabelo? Sempre funciona. Ou, quem sabe, desenhar um cavanhaque, fazer a barba ou deixar o cabelo crescer. Muitas mulheres têm fetiche por cabeludos (Por isso que eu faço sucesso!). Vá lá! Corte, pinte, borde, cole e desenhe! O importante é saudar o novo você e deixar as coisas velhas de lado! (Não tão de lado porque é sempre importante ter um estepe! Só não vale furar o pneu! Hehehe!).

OBS: Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência, portanto não tenho culpa se a carapuça te serviu. Vai te tratar!!!

Bunda!

Publicado dia 28/08

BUNDA! Tem saudação melhor para se começar uma semana?! Depois de um fim de semana cult, na 5ª edição do Festival de Literatura do Recife, e muitas compras na feirinha do Bom Jesus, que aderiu às liquidações, nada melhor que começar a semana falando de uma coisa tão essencial para nosso cotidiano: a bunda!
Grande, pequena, larga, estreita, branca, morena, cabeluda ou brotoejada, o fato é que este é um artigo bastante apreciado pela humanidade, há anos. Tanto que a proposta de mudar a frase oficial da bandeira nacional, Ordem e Progresso, para a clássica frase Ordem e Progresso a Bunda faz sucesso, não é à toa! Afinal, a bandeira, com suas cores e símbolos, reflete uma nação.
Símbolo sexual e também amortecedor natural, a bunda, desde sempre, despertou interesse do homem, que nunca perde a oportunidade de contempla-la, seja em que ângulo e forma for.
Além disso, as, moralmente conhecidas, nádegas protegem o nosso furico de qualquer impacto indesejável (e desejável para alguns. Me inclua fora dessa, por favor! No popular, o famoso “dá o cu” ou “tomar no cu”, não faz muito meu estilo. Nada contra os adeptos!).
Musa inspiradora para muitos poetas (e punheteiros, o que resulta a categoria de poeteiros! - Haja psicopatas!), a famosa “pegadinha” pode se tornar um assunto preocupante para as vítimas de estrias e celulites (homens, mulheres e gays, classe mais afetada pelo fenômeno bundeiro). Pois é, nada mais brochante que pegar numa bunda mole, murcha e esburacada. Acho, inclusive, que são necessárias políticas públicas de valorização e defesa da bunda, em virtude de sua importância política, social e cultural. É preciso a implantação de um projeto de lei, ou uma emenda constitucional, ou algum projeto que institua o Vale Bunda e o Bolsa Bunda como política de Estado, não como uma política de Governo! Você troca suas notas fiscais por bundex ou recebe um ajuda de custo do Governo Fedorento (Nunca cheirei a bunda de Lula. Juro!) para a implantação de silicone no traseiro.
A bunda é como a banana (Ôpa! Que combinação hein! - hehehe)! Você pode usá-las de várias formas (use sua criatividade pra você! Não venha com “otimização da criatividade” pra cima de mim. Esta frase é minha!). Além das funções amortecedoras, estéticas e sexuais, descobri uma outra função para a palavra bunda: a de nominação de pessoas.
Quem nunca chamou ou foi chamado de Bundão! (Essa homenagem faço ao meu irmão mais novo! Quanto carinho!). Em contrapartida, eu achei um nome mais interessante e não-pejorativo que resume em uma só palavra sofisticação do objeto em questão (juridicamente falando), eficiência, tesão e afetividade: bundinha!
Consegui otimizar meu potencial criativo e acabei fazendo uma analogia com o nome de um amigo sertanejo, em uma de nossas...longas conversas de monólogos. (Por questões de preservação de identidade e, principalmente, de integridade de seu bem traseiro, até mesmo de nossa amizade, prefiro não citar nomes). O interessante é que a figura não gostou do apelido. Eu faço um elogio incomparável e o pexte não gosta.
Tentei convencê-lo, usando meu charme virtual, de que era uma forma carinhosa, oriunda (juridicamente falando), de um affer entre a gente e comum entre amigos íntimos. Falei até da poesia do meu mentor (segue abaixo), já que bunda é cultura e poesia sempre comove! Mesmo assim, não consegui convencer meu companheiro de tantas aventuras bundeiras.
Meus argumentos foram pro brejo, ou pra caatinga, quando ele me respondeu: “Vovó já dizia: costume de casa vai a praça”. Eita, que pegou profundo! Competir com Vó é covardia! Desamanchei qualquer argumento que estava em mente. Não que eu achasse que a Vó dele estivesse com razão, pois a minha dizia: “Costume de casa é tirar catota e soltar peido na sala!”. E eu complemento: “Quem não tem colírio mete a cara contra o muro”, mas preferi não apelar. Ia ser o maior fight entre avós e isso poderia comprometer nossa amizade.
Prefiro pensar que ele usou esta frase como um instrumento didático de ameaça: ou você pára ou nunca mais voce verá minha bundinha de novo. NUNCA! Seria o fim! Preferi não arriscar. Esta é a última coisa que eu quero. Só mais tarde, ao falar com “Minha Putinha”, é que entendi o porquê dessa reação pedagógica.
À noite, ao chegar na caverninha e com a Papola Alucinógena “cá mulésta dos cachorros!” (Meu fluxo de consciência a solta!), recebo o telefonema insistente da minha amada! Nos vários assuntos que conversamos, ela disse que usou o nome Bundinha sem a minha permissão autoral. Pior foi a tamanha coincidência. A gente não tinha se falado durante o dia. O que confirma que, além de estarmos em sintonia, ela também soube otimizar o seu poder criativo e...PUMBA! Chamou a figura de Bundinha! Agora sim, está explicado a frase educativa de nosso amigo.
Sinceramente, cyberespectador, depois de toda esta explicação sobre o verbete, você se incomodaria de ser chamado de Bundinha? Eis a enquête da semana e o poema pedagógico.


POEMA PEDAGÓGICO

Bunda começa com B
B é bunda desenhada.
Nenhuma parte do corpo
será assim tão letrada.

ABC da tua bunda
gostaria de escrever.
Nela sou analfabeto
mas com vontade de ler.

B é bunda desenhada.
Bunda começa com B.
Eu tenho pincel e lápis:
vamos pintar e escrever.
(MMM)

Perolex também é cultura!

Publicado dia 24/08

Pessoas!!! Para vocês não dizerem que sou um cara fútil, sem conteúdo, vazio, trago, hoje, um poema que um amigo, jornalista e poeta, MMM (que não é chocolate, nem comestível - quer dizer, vai depender do seu conceito de comestível, claro!) fez em homenagem ao Meu informativo. O poema segue abaixo. Ehhhh querido, independentemente, de estender e de extender, entender a mente de um poeta é coisa de VIADO! É por isso que eu só escrevo "pornôesia", que é coisa de maXU e vou direto ao assunto.
Hoje, o dia não foi muito inspirador! Passar quatro horas sentada numa cadeira, olhando para 350 bilhões de véis engravatados, barrigudos, carecas e tarados não é lá uma coisa muito boa de se passar numa manhã de sexta. Como sou uma reles estagiária (a classe sub-proletariada do universo) e só recebo mensalinho (Bote "inho" nisso!), tive que agüentar as jurisprudências, paralelepípedos, papibaquígrafos e os trestigrestritres (até Eu me atrapalhei) dos nossos aDEvogados e parlamentares (Olhe que eles se dizem do povo, hein?!).
Então, para poupar a integridade mental de vossas excelências, exercerei meu direito de ficar calado!
A partir de segunda (porque agora - nem cristã, nem budista - sou talibã e minha religião bin ladista não permite trabalhar nos fins-de-semana.), teremos pela frente "A Lei de Murphe - reloaded!" e a “Saga de uma escraviária!". Pois bem! Fazer cobertura de um seminário, onde estejam juntos os psicopatas da política e os psiquiatras da justiça (ninguém sabe quem é pior!) não é muito animador. Passar quatro horas (é bom ressaltar o tempo) sentada escrevendo e escrevendo e fotografando e escrevendo e escrevendo deixou, usando termos jurídicos, meu ORIFÍCIO PEIDANTE em uma forma geométrica de quatro lados iguais. Traduzindo para o popular: fiquei com o cu quadrado!
Então...beijos na bunda cabeluda, fedorenta e cheia de brotoejas de vocês (Brotoejos?! Herg! Vamo passar uma pastinha d'agua, né?!) e boa furança procês que Eu vou curar meu problema de vista!

OBS2: este poema foi escrito por um dos milhares de fãs do Perolex espalhados pelo Brasil.

Perolex parabeijo
por texto tão animado
explicando seu produto
deixando tudo aclarado
com picardia sabida
e traquejo no traçado.

O "n" letra transeira
comendo o pobre do "o"
foi descoberta da boa
que me divertiu que só
E agora eu só vejo as letras
no maior forrobodó.

É o maior come-come
na suruba de letrinha
com o "U"escancarado
o "B" mostrando a bundinha
o "L" língua de fora
lambendo o "X" da vizinha.
(Marcelo Mario Melo)

"Se não nos vermos mais...Bom dia! Boa tarde! e Boa noite!"

A Lei de Murphe!

Publicado dia 23/08

Quero avisar a todos que o texto do Perolex (enviado por e-mail) de ontem veio, como disse um amigo, em hieróglifos (como aconteceu, hoje, também, nas duas vezes que enviei), graças à capacidade do mundo digital de facilitar a vida de qualquer cidadão, exatamente na hora que a gente mais precisa.
Com certeza, vocês já passaram por isso. É uma monografia, um comunicado importante, a resposta a um estágio... Quando não é o computador que trava, justamente na hora de salvar ou enviar um arquivo, é a própria internet que dá pití! Este é o tipo de coisa que acontece sempre! É como diz a lei de Murphe: “Quando uma coisa tem que dá errado, ela dárá”. (Até pra isso existe lei!)
E assim foi o dia de ontem. Faz três meses que fiz exame de vista e preciso dos meus óculos. Com a desculpa de ter muita coisa pra fazer de tudo que é natureza, nunca tinha tempo de ir numa das 350 bilhões de óticas espalhadas pela cidade do Recife e para achar uma armação que possa me deixar com a cara de menina ISS (Inteligente, Séria e Sensual). Havia mais de três meses que tinha ido ao oculista, precisava refazer o exame de vista. Como o brasileiro adooooora burocracia e tem como hobby enfrentar fila, fui a clínica pegar minha guia e aproveitar o ensejo e autorizar outros exames que me foram passados, há dois meses atrás, e que também não fiz.
Para minha surpresa não havia a fila, em compensação, também não haveria a autorização. A falta de fila foi compensada pela falta da carteirinha do plano de saúde e da minha identidade na minha carteira. MERDA! Estava muito fácil, logo vi! Agora, serão mais três meses até que eu crie coragem de ir à clínica de novo! E o pior, é chegar na cantina da faculdade, morta de fome, e ler num papel rabiscado grudado na parede: “Exame de vista: falta de sexo causa cegueira!”
DESAFORADO! Você, puto, depois de um dia que nada deu certo. Disposto a pagar R$ 2,50 por uma coxinha, pra ver se a fome você consegue resolver e ainda vem um mané dizer que você precisa de sexo pra resolver seus problemas! E, pra piorar, você se pega olhando pro céu, pensando: “Meu Deus isso é, por acaso, algum sinal?!”. Pelo menos, já sei como não aumentar meu grau de astigmatismo nos próximos três meses. Ô Glória! É o tipo de tratamento e cura que qualquer cidadão pediu a Deus. Obrigada, Senhor! Aleluia! Aleluia!
Diferente do Casseta & Planeta, meus problemas ainda “não se acabaram-se”. Depois de um dia cansativo e frustrante, chego, finalmente, no meu casulo, que chamo de casa, e encontro meu quarto-doce-quarto. Primeira coisa que faço é tirar a sandálias “pés de calo” e correr desesperada pra tomar um banho. Depois de tirar a roupa e sonhar com meu travesseirinho com cheirinho de Eu, abro o chuveiro e...? E...? E...? Não cai UMA gota d’agua! É só aí, que minha mãe diz que faltou água desde o começo da noite! Não tive dúvidas. Recorri às torneiras e ao velho banho de cuia. Como sou uma pessoa chique e nunca perco a pose, fui, lindamente, enrolada numa toalha com coqueirinhos desenhados e com uma touca na cabeça (para não molhar a pisa que dei nas madeichas essa semana), apanhar água da torneira, já que é uma fonte que demora a secar.
QUATRO! É o número de torneiras que existem em casa e o número de vezes que tive que colher o valioso líguido. Com o balde numa mão e a cuia na outra, coletei água na primeira, que secou rapidinho, e depois na segunda e sucessivamente. Esquentei a água e fui, linda e loiramente, tomar um banho de cuia. Ahhhhh!!! Delícia de banho! Nem jantei! Assiti aos programas a lá Discovery Channel da autêntica SBT e, como não agüentava mais ver os tipos de peixes existentes na face da terra (palhaço, cirurgião, sargaço... - é nessas horas que tenho orgulho do meu nome!), fui escovar os dentes pra dormir. TCHANRAN! (E não é o Hiper Card!) Saiu água da torneira do banheiro que, há minutos atrás, Eu havia secado! PUTA QUE PARIU!
Depois dessa, a melhor coisa que tinha a fazer era dormir. Não é possível que, até em sonhos, as teorias de Murphe poderiam me perseguir. Antes que desse tempo, fui logo me cobrir. E, hoje, descubro que o e-mail de ontem, que passei uma hora escrevendo, chegou em hieróglifos para vocês. É uma falta de foda viu! Acho que o mané da cantina tava certo. Então...dá linceça, Galera, que Eu vou ali, tentar resolver este probleminha (E não há lei nenhuma que me impedirá – isso Eu agarantcho!).

Vamos coçar o saco!

Publicado dia 21/08

PESSOOOOOAAASSSS!!!!! Hoje, não tô com muita inspiração pra escrever. Na verdade, dormi que acordei! Não percebi que dormi. (Como isso fosse algo não muito normal. Desde quando a gente dorme consciente que tá dormindo. Dãh!!!) O que tô tentando dizer é que um dia após o outro se passa. (KKKKKKKKK! Acho melhor parar de escrever!) Sabe quando você acorda e parece que tá meio anestesiada, sem sentir as coisas, meio...LOMBRADA? Eh!, muuuuuita gente aqui sabe na pele e, principalmente, na mente o que estou falando. Mas a lombra a que me refiro não me deixa faminta depois de alguns minutos.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!
Gritar é uma obra de arte. Uma das mais belas expressões artísticas do Eu interior (bem no fundo meeermo!) Crianças, não experimentem fazer isso em casa! Pode gerar problemas com a vizinhança e, como você não quer ser motivo de reclamações nas reuniões de condomínio, eu te dou um dos meus sábios conselhos: ligue o som da sua casa naquele funk bem "Me chupe!" e comece a gritar. Assim, vão pensar que faz parte da poluição sonora que insistem em chamar de música.
Veja quanto um artista sofre ao tentar se expressar. Não ter seu trabalho reconhecido e ainda ser chamado de louco e vagabundo. O povo que só dá e recebe pincelada! Êta vidão!!!!! Mas, as excepcionais MPBs (Músicas Pornográficas Brasileiras) ninguém reclama, ainda diz que é POESIA! É só tomar um gole de cerveja que já tá todo mundo com a bundinha empinada e as mãos nos joelhos, dizendo com um sorriso rasgado na cara "Tô toda atoladinha!". Depois reclama que as crianças são pervertidas e psicopatas desde cedo. Enfim, cada um se atola como quer, não é mesmo?!
Eh! Você aí. Eu aqui. Não tendo muito o quê fazer (Se não, você não estaria lendo este texto). Acaba que comecei minha rotina de trabalho. Ler jornal, ler poesias, conversar com meu chefe, tirar fotos, entrar na net e ficar fofocando com quem estiver tão afim de nada como eu no dia de hoje. (Vale lembrar que é só hoje, hein! Quem passar na cara no futuro, Eu juro que corto o pinto fora. Seja ele de qual sexo for!)
São nessas horas de nada pra fazer, que eu lembro de um amigo do meu sertão pernambucano. Uma vez, perguntei a ele porque os homens gostam tanto de coçar o saco! (Como se Eu não soubesse! Eu, HOMI todo!): "É porque os ovos colam? Por causa de sarna? Pra desembaraçar os pentelhos? Ou, simplesmente, por se tratar de um brinquedinho (Não ousem responder! Juro que sei a resposta!)?
Convenhamos, rapazes, nem Eu, que sou macho até debaixo de outro baixo, mais macho que um cearense com uma pexera na mão e um cacto no rabo, coço tanto meu saco assim. Tem homem que, discretamente, dá uma pegadinha - o que é absolutamente nojetinho e normal! Outros, que passam um segundo - que mais parecem horas - tentando descolar os ovos. Ainda tem os que tem chiclete grudado na mão: falam duas frases, coçam o nariz e pegam no saco; mais duas palavras, passam a mão na barba e coçam novamente. Até uma hora que os papéis invertem: falam segurando o saco e, a cada segundo, coçam a cabeça. E o superbonner? Segura o danado com uma firmeza que parece mão de vaca: não larga pra nada! E acha pouco fica coçando o piolho de cu - só sendo!
Rapazes, aprendam com o papai aqui! A voz da experiência! As mulheres (Eu sei porque sou um cara fino e estiloso) não gostam dessas atitudes grosseiras e sebosas. Lavem as pitocas e cortem os pentelhos e, se for o caso, usem cuecas mais softs, que deixem o bichinho em liberdade condicional. Deixem as apertadinhas para quando vocês estiverem no momento em que o volume e o "parecer é melhor que ser" seja, de fato, importante!
O mais interessante da super cultural conversa que tive com esse meu amigo, é que ele quase respondeu: a gente coça porque não tem o que fazer. PRONTO! Respondido! Então VAMOS TODOS COÇAR O SACO! Você não tem o que fazer? Vá coçar o saco! A mais nova modalidade Olímpica e Paraolímpica - já que só basta uma mão ou a boca (Sem detalhes, por favor!). Agora, além de encher o saco (modalidade em que o Brasil é com certeza campeão), também poderemos coçá-lo.
Vamo lá galera!!! Fim de semana e você não tem o que fazer? Vá coçar o saco! Brigou com a namorada e não tem o que fazer? Arrume alguém para coçar seu saco! Acabou o namoro e não tem o que fazer? Vá coçar o saco de alguém!

"Coçar o saco!" a vibe do momento! Não fique fora dessa você também!

Mais direto, impossível. No mais, é menos e vou indo antes que Eu fale demais!

E a enquete do mês!

Publicado dia 20/08

BOM DIAAAAAAAAA meu povo!!! Eu bem humorada em plena segunda-feira? Significa, no mínimo, que a noite foi boa! Eh! passei uma exeleeeeente noite...de INSÔNIA. (Já pensou coisa boa né? Ô se fosse! Ô glória! O "se"! O problema da humanidade é o tal do "se") Com a cabeça fervendo, as idéias quase saindo da cabeça e a ansiedade comendo no centro não consegui pregar o olho. Como a noite friazinha e angustiante pôde ser boa?
Bem...Como estou sem óculos, ler a noite não é foda (porque se fosse teria gozado muuuuito!) e, diante de taaaannntas opções na programação da TV aberta, não foi tão difícil escolher um programa bom, não é?! Eu podia optar por assistir o seboso do Vin Diesel (ou gasolina, álcool, GNV...Sei lá como escreve o nome dessa criatura. HERG!), em Tripo X, ou ver os 350 bilhões de canais onde os pastores ficam me chamando de pecadora, coisa de satã, isso depois de repetir milhões de vezes que Jesus me ama e que tenho que aceitá-lo pra ser salva. Vê se pode? E quem disse a tu, fila da puta, que eu não aceitei Jesus, hum?! Não me arrependi, mas duvido que o salvador vá querer uma irmã com o suvaco cheio de cabelo e a perseguida sufocada entre tantos pêlos, que só de serra elétrica.
Quando Eu já estava acreditando que a noite ia ser uma merda de night, eis que surge, no canal 14, o show do ilustre Lenine no Bem Brasil (Salva pelo bom gosto de alguém que pensa nos madrugueiros). Mas bastou roer um pouquinho, pra eu começar, desesperadamente, a procurar um diasepam ou qualquer coisa dormente. Como ninguém merece ficar sentindo dor de cotovelo em plena madrugada fria de um domingo, ouvindo lenine e comendo chocolate (e como não achei nada, nem ninguém que me botasse pra dormir), resolvi tentar fazer isso como os budistas: usando o poder da mente (Vi num filme de karatê essa semana. O podeeerrrr da meeeeennnte!) E deu certo! E aí acordei hoje com a minha primeira matéria da FUNDAJ publicada:
http://www.fundaj.gov.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=16&pageCode=236&textCode=9246&date=currentDate

Sim, mas vamos ao que interessa: a enquente do mês (pensei em colocar da semana, mas como sei que muitos não responderão a ela nesse tempo e com sou um homem democrático, resolvi extender o prazo pra que ninguem me venha com anulação da votação, já que se trata de um assunto de extrema importância: a cor do meu cabelo!) é:

Qual cor de Papola voce prefere: amarela, vermelha ou preta?

(Pergunta: existe papola preta? Então... morena - "careca, cabeluda, rei, ladrão, policia, capitão, estrelinha do meu coração...- Não pude me conter meninas!)

Não deixem de votar, sua participção é muito importante. Vote e exerça seu direito de ser meu amigo! (frutinho do meu ventrinho!).